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Economia
Óleo de soja foi outro produto que ficou mais barato para os consumidores em todas as capitais.
Por: Pesquisa Web
Nos três primeiros meses do ano, o custo do conjunto alimentos básicos diminuiu em 11 das 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Nos três primeiros meses desse ano, a redução acumulada foi de -1,14%.
As maiores quedas no trimestre foram registradas em Belo Horizonte (-6,00%), Brasília (-4,87%) e Vitória (-4,06%).
Olhando só para março, o valor da cesta básica diminuiu em 13 cidades na comparação com fevereiro. O valor do quilo da carne bovina de primeira (em que estão cortes mais nobres como filé mignon, picanha, alcatra, contrafilé e maminha) diminuiu em 12 cidades pesquisadas. As maiores quedas foram registradas em Goiânia (-3,29%) e Brasília (-2,38%). Os preços menos salgados foram gerados pela suspensão das exportações para a China, os maiores compradores da proteína brasileira, pelo período de um mês, e pela demanda interna mais fraca devido aos altos patamares que vinham sendo mantidos até então.
O óleo de soja foi outro produto que ficou mais barato para os consumidores em todas as capitais. A pesquisa ainda captou retração no preço médio do café em pó em 16 cidades. Ainda assim, em março de 2023, a cesta aumentou 2,76% na comparação anual.
São Paulo registrou o maior custo da cesta básica em março: R$ 782,23, com alta de 0,37% em relação a fevereiro. Houve alta também em Porto Alegre, Belém e Curitiba. No Rio, houve queda de 1,39%, mas ainda assim, foi a quarta mais cara do país, com valor de R$ 735,62.
No mês pesquisado, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 112 horas e 53 minutos, menor do que o de fevereiro, de 114 horas e 38 minutos. Já em março de 2022, a jornada média foi de 119 horas e 11 minutos.
Outro dado que a pesquisa traz é sobre o salário mínimo necessário para uma família de quatro pessoas. O cálculo é feito com base na cesta mais cara, que, em março, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que a remuneração deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família. Nessa configuração, o salário mínimo necessário deveria ter sido de R$ 6.571,52, ou 5,05 vezes o mínimo reajustado em R$ 1.302,00. Fonte: Valor Investe*
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