Impostos foram puxados por produto alimentício, medicamentos, combustível e energia, diz IBGE

No segundo trimestre de 2023, o Brasil registrou um crescimento de 3,3% no volume de arrecadação de impostos em comparação com o mesmo período de 2022. Esse aumento foi impulsionado, principalmente, pelos setores de produtos alimentícios, medicamentos, combustíveis e energia elétrica.

De acordo com Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de metade do volume de imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS) está relacionada a esses quatro grupos econômicos. Todos eles experimentaram um notável aumento no consumo durante o período analisado. O consumo residencial de energia elétrica, por exemplo, teve um crescimento de 6,6% em relação ao ano anterior.

Em 1º de setembro, o IBGE divulgou os resultados das Contas Nacionais Trimestrais referentes ao segundo trimestre de 2023. Segundo o órgão, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou um aumento de 0,90% em relação ao primeiro trimestre de 2023 e um crescimento de 3,40% quando comparado ao segundo trimestre de 2022.

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