Em guerra com a milícia, bandidos sequestram líder ao se passarem por policiais
Publicado em
Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies
Notícias
/
Economia
/
Atakarejo pagará R$ 20 milhões ao Fundo de Promoção do Trabalho Decente em acordo judicial para combate ao racismo estrutural
Economia
O acordo foi homologado na última segunda-feira.
Por Camaçari Notícias
O Atakarejo Distribuidor de Alimentos e Bebidas comprometeu-se a pagar R$ 20 milhões ao Fundo de Promoção do Trabalho Decente (Funtrad) do Estado da Bahia, após um acordo judicial firmado com várias instituições. O acordo, que foi homologado na última segunda-feira, visa financiar iniciativas para o combate ao racismo estrutural e prevê uma série de medidas antirracistas que a empresa deve adotar.
O Termo de Acordo Judicial foi firmado entre a Atakarejo e instituições como os ministérios públicos do Estado da Bahia (MPBA) e do Trabalho (MPT), defensorias públicas da União (DPU) e do Estado (DPE), Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro), Centro Santos Dias de Direitos Humanos e Odara-Instituto da Mulher Negra.
O acordo é uma resposta ao trágico caso ocorrido em abril de 2021, quando dois homens negros foram mortos após um suposto furto em uma das unidades da empresa em Salvador.
Segundo a promotora Lívia Vaz, o Atakarejo terá 90 dias para cumprir diversas obrigações, incluindo a de não contratar empresas de segurança que empreguem policiais civis ou militares da ativa ou expulsos de suas instituições. A empresa também deve garantir a proporcionalidade racial em seu quadro de funcionários, com base no último censo do IBGE, e revisar seu Código de Ética e Conduta para proibir qualquer forma de discriminação.
O acordo prevê ainda que a empresa permita a filmagem de abordagens realizadas por seus trabalhadores e não adote ou tolere atitudes discriminatórias. A implementação dessas medidas visa encerrar ações civis públicas e procedimentos na Promotoria de Justiça de Direitos Humanos de Salvador.
Siga o CN1 no Google Notícias e tenha acesso aos destaques do dia.
Publicado em
Publicado em
Publicado em
Publicado em
Economia
22/11/2024 21:00
Economia
22/11/2024 12:45
Economia
22/11/2024 09:50
Economia
22/11/2024 08:50