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Ações da fabricante do Ozempic sobem após estudo indicar que remédio reduz riscos cardíacos
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Farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk chegou a se valorizar 3% na Bolsa de Valores de Copenhagen.
Por Camaçari Notícias
(Foto: banco de imagens/Freepik)
As ações da farmacêutica Novo Nordisk (NOVOb) saltaram na Bolsa de Valores de Copenhagen nesta segunda-feira após uma pesquisa científica revelar que a Semaglutida, comercializada como Ozempic e Wegovy, ajuda a reduzir em 20% o risco de ataques cardíacos, derrames e mortes cardiovasculares, de acordo com a agência Dow Jones.
As ações do laboratório eram negociadas com alta de 3%, a 712,15 coroas dinamarquesas. Por volta das 12h48 (horário de Brasília), o movimento de alta já havia começado a acomodar. As ações subiam 0,30%, a 693,7.
O Ozempic é um medicamento injetável para combater diabete tipo 2, mas também vem sendo indicado pela classe médica fora da recomendação da bula para emagrecimento, já que inibe o apetite. Agora, com o estudo, a expectativa é de que o remédio possa proporcionar outros benefícios secundários às pessoas que não têm diabetes.
Novos resultados do estudo revelam que a Semaglutida reduz o risco de eventos cardiovasculares adversos - independentemente da idade, sexo, etnia e índice de massa corporal inicial. A pesquisa teve cinco anos de duração.
Fôlego para vendas de medicamentos GLP-1
A Dow Jones publicou que, segundo os analistas do Citi, o estudo da farmacêutica ajuda a turbinar as expectativas do mercado para a venda da classe de medicamentos chamada de agonistas do GLP-1, que agem a partir dos princípios ativos semaglutida e liraglutida.
O Citi também acredita que os resultados do estudo também aumentaram a pressão sobre o Medicare, plano de saúde público, para fornecer acesso ao Wegovy para o tratamento de doenças cardiovasculares e doença renal crônica - algo que já foi constatado, já que o medicamento tem eficiência para atrasar a evolução de insuficiência renal.
Mercado bilionário
A indústria de medicamentos para combater a obesidade está em plena ascensão mundo afora e pode resultar em um mercado de nada menos que US$ 100 bilhões até 2030, segundo analistas do banco J.P Morgan.
Gradativamente, concorrentes do Ozempic, da Novo Nordisk, começam a surgir e dar início a uma disputa de mercado. Na quarta-feira, 8, a agência reguladora americana aprovou o uso do tirzepatida, comercializado com o nome Mounjaro, medicamento fabricado pela rival Eli Lilly (LLY) para o tratamento de adultos com obesidade.
A Astrazeneca também entrou na corrida dos medicamentos contra obesidade. Na quinta-feira, 8, a companhia concordou em desembolsar até US$ 2 bilhões pelo tratamento desenvolvido pela empresa de biotecnologia chinesa Eccogene. No dia seguinte, 10, a Novo Nordisk anunciou um investimento de US$ 6 bilhões) para expandir suas instalações de produção, um sinal de tentativa de manutenção do domínio deste mercado.
A obesidade hoje afeta cerca de 650 milhões de adultos em todo o mundo, sendo cerca de 40% nos EUA. A popularização desses medicamentos que inibem o apetite e o consequente crescimento desse mercado já afetam, inclusive, o varejo de alimentos.
Usuários dos remédios para emagrecimento já compram menos comida nos mercados do Walmart, segundo informou CEO da empresa, John Furner, à Bloomberg. O uso desses medicamentos pode também ser um risco a restaurantes de fast food e fabricantes de cigarros, já que os remédios diminuem o desejo por substâncias viciantes.
No limite, a popularização desses medicamentos pode afetar a demanda de empresas como a PepsiCo, Lay's, McDonald's e a Altria. As informações são do Valor Investe*
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