Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Economia

/

Ministério da Saúde distribui R$ 1,37 bilhão em verbas extras; Bahia fica de fora

Economia

Ministério da Saúde distribui R$ 1,37 bilhão em verbas extras; Bahia fica de fora

Em 2023, foram distribuídos R$ 1,37 bilhão em verbas extras destinadas a ações de média e alta complexidades.

Por: Camaçari Notícias

(Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil)

Um levantamento realizado pelo jornal Folha de S.Paulo, divulgado nesta terça-feira (20), revelou que a Bahia, um dos estados mais populosos do Brasil, não foi incluída na lista de beneficiados por repasses do Ministério da Saúde. Em 2023, foram distribuídos R$ 1,37 bilhão em verbas extras destinadas a ações de média e alta complexidades, beneficiando mais de 60 secretarias de saúde em todo o país. Contudo, nem o governo estadual da Bahia, liderado por Jerônimo Rodrigues (PT), nem as prefeituras das maiores cidades baianas, muitas das quais geridas por aliados do partido, figuraram entre os contemplados com as maiores fatias do financiamento.

Os estados do Maranhão, Rio Grande do Norte e Pará, governados respectivamente por Carlos Brandão (PSB), Fátima Bezerra (PT) e Helder Barbalho (MDB), receberam as maiores quantias, com repasses que somam R$ 121 milhões, R$ 105 milhões e R$ 90 milhões. Todos eles são conhecidos por sua aliança com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em contrapartida, São Paulo, sob a gestão de Tarcísio Gomes de Freitas (PL), um notório opositor do governo federal, recebeu um montante consideravelmente menor, cerca de R$ 50 milhões. Este cenário chama atenção especialmente pelo contraste com a ausência da Bahia na relação de maiores beneficiados, apesar de sua significativa população.

Diversas cidades em estados como Rio de Janeiro e São Paulo também foram favorecidas com parcelas que variam entre R$ 42 milhões e R$ 360 milhões, excluindo-se deste cálculo emendas parlamentares, investimentos no Samu e verbas negociadas diretamente com o Congresso.

O Ministério da Saúde, por meio de uma nota de esclarecimento, refutou alegações de favorecimento político nos critérios de distribuição das verbas, assegurando que os repasses foram baseados exclusivamente em critérios técnicos. A pasta destacou ainda o incremento de aproximadamente R$ 8 bilhões sobre os valores originalmente previstos para o financiamento de ações de média e alta complexidades, beneficiando mais de 2,9 mil municípios e 4,4 mil estabelecimentos de saúde em todo o país.

Siga o CN1 no Google Notícias e tenha acesso aos destaques do dia.

 

Relacionados