Inflação em Salvador sobe para 0,87% em maio, a maior do país

A prévia da inflação acelerou em maio, influenciada principalmente pelos aumentos nos preços de combustíveis e na área de saúde e cuidados pessoais, registrando 0,44%, 0,23% acima do índice de abril (0,21%). Esse aumento foi medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta terça-feira (28), pelo IBGE.

No acumulado do ano, o IPCA-15 já alcança 2,12%. Nos últimos 12 meses, o índice chegou a 3,70%, ligeiramente abaixo dos 3,77% registrados nos 12 meses anteriores. Em maio de 2023, o IPCA-15 foi de 0,51%.

Desde maio do ano passado, apenas em fevereiro deste ano o indicador do IBGE, que mede a prévia da inflação, ultrapassou os 0,44% registrados neste mês de maio, com um índice de 0,78%. Após fevereiro, houve uma queda contínua até a nova alta mais recente.

Entre as capitais analisadas pelo IBGE, Salvador teve o maior índice de prévia da inflação: 0,87%, superando Porto Alegre, que enfrenta problemas após tragédias climáticas. A inflação na capital baiana subiu de 0,31% em abril para 0,87% em maio. No acumulado de 2024, o IPCA-15 em Salvador alcançou 2,69%, ficando atrás apenas de Belo Horizonte, com 3,10%. Nos últimos 12 meses, a inflação em Salvador foi de 3,69%, próxima à média nacional de 3,70%.

O aumento de 0,87% na inflação de Salvador foi principalmente influenciado pelo grupo de Transportes, devido ao aumento nos preços dos combustíveis (6,63%). O grupo de Saúde e cuidados pessoais também pressionou o índice, com destaque para o aumento nos preços de produtos farmacêuticos (2,06%).

Em âmbito nacional, segundo o IBGE, oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram aumentos em maio. O grupo de Saúde e cuidados pessoais (1,07%) foi influenciado pelo reajuste de até 4,50% nos preços dos medicamentos, autorizado a partir de 31 de março.

O grupo de Transportes (0,77%) também contribuiu significativamente para o aumento do IPCA-15, com alta na gasolina (1,90%) e nas passagens aéreas (6,04%). Outros combustíveis, como etanol (4,70%) e óleo diesel (0,37%), também tiveram aumentos.

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