PIB da Bahia cresce 2,9% no primeiro trimestre de 2024

De acordo com cálculos realizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia registrou um crescimento de 2,9% no primeiro trimestre de 2024 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Em relação ao quarto trimestre de 2023, eliminando as variações sazonais, o crescimento foi de 0,9%.

No primeiro trimestre de 2024, o PIB baiano totalizou R$ 122,9 bilhões, com R$ 108,6 bilhões provenientes do Valor Adicionado (VA) e R$ 14,3 bilhões dos impostos arrecadados. O setor agropecuário apresentou um Valor Adicionado de R$ 4,3 bilhões, a indústria R$ 33,8 bilhões e os serviços R$ 70,5 bilhões.

Segundo Armando Castro, diretor de Indicadores e Estatística da SEI, o crescimento da renda média do trabalhador e os efeitos do programa Desenrola, que reintegrou uma significativa parcela de consumidores ao mercado, foram fatores decisivos para o crescimento de 6,1% do comércio baiano, principal segmento a impactar o PIB do estado.

A atividade econômica da Bahia cresceu 2,9% no primeiro trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023. O Valor Adicionado cresceu 2,8% e os impostos 3,4%. Entre os setores produtivos, observou-se uma queda de 4,7% na agropecuária, enquanto a indústria cresceu 3,1% e os serviços 3,3%.

A retração de 4,7% no setor agropecuário foi influenciada pela queda na produção das principais culturas agrícolas no período. Entretanto, o segmento da pecuária apresentou crescimento nos três primeiros meses de 2024.

O setor industrial apresentou crescimento de 3,1%, impulsionado pelas atividades das indústrias de Transformação (+3,6%), Extrativa mineral (+16,3%) e Construção Civil (+2,1%). Em contrapartida, a produção e distribuição de eletricidade, gás, água e esgoto registraram uma queda de 3,2%, devido à menor produção das fontes hidrelétricas.

O setor de serviços cresceu 3,3%, puxado principalmente pelo comércio (+6,1%), atividades imobiliárias (+2,4%) e administração pública (+2,6%). Outros serviços, incluindo alojamento e alimentação, informação e comunicação, atividades financeiras, profissionais, científicas, técnicas, administrativas, complementares, educação, saúde, cultura, esporte e recreação, cresceram 3,8%. Entretanto, a atividade de transportes registrou uma queda de 1,9%.

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