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Ministro afirma que governo pode desistir de leilão de arroz importado

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Ministro afirma que governo pode desistir de leilão de arroz importado

Presidente afirmou que o primeiro certame foi cancelado por "falcatrua" de uma das empresas vencedoras.

Por: Camaçari Notícias

O governo federal admite que está aberto a desistir do leilão para a compra de arroz importado. Mas isso está condicionado a medidas que possam conter o preço e evitar um desabastecimento do produto. É o que diz o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Produtores de arroz sustentam que não há necessidade da compra emergencial. Apesar do alerta, o leilão foi determinado por causa da tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul, o principal produtor do grão no país.

Em entrevista ao portal “Uol”, Carlos Fávaro disse não ver suspeita de corrupção no primeiro leilão de quase 300 mil toneladas de arroz. “Se tiver outro mecanismo que faça com que o abastecimento se regularize a preços normais, sem especulação, o governo está sempre aberto ao diálogo”, disse.

Vale lembrar que a compra foi suspensa pelo governo federal por uma série de suspeitas de irregularidades. Foram quatro empresas que ganharam a disputa. Contudo, três delas não trabalham nos ramos relacionados ao leilão (importações e produção de arroz).

Outro ponto que chamou a atenção é que um dos sócios de uma das empresas vencedoras é Robson Luiz de Almeida França. Ele é ex-assessor de Neri Geller, que foi secretário de Política Agrícola do governo federal. Neri Geller foi exonerado logo depois das suspeitas virem à tona.

Um novo leilão para compra de arroz deve ser marcado nos próximos dias, mas com novas regras. O pedido do presidente Lula é de prioridade na nova compra, mas com orientação jurídica adequada. Para um novo leilão, a Controladoria Geral da União (CGU) e da Advocacia-Geral da União (AGU) devem participar da elaboração de editais.

A Polícia Federal já abriu um inquérito para apurar as suspeitas de irregularidades no leilão de arroz importado.

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