Ministério da Saúde é o mais afetado em novo corte de gastos federais

Os ministérios mais afetados pelo corte de gastos do governo federal são Saúde, Cidades, Transportes e Educação. A contenção foi anunciada no início da semana passada e detalhada em edição extra do Diário Oficial da União na terça-feira (30). O congelamento total do Orçamento de 2024 é de R$ 15 bilhões, sendo R$ 11,2 bilhões bloqueados e R$ 3,8 bilhões contingenciados, com o objetivo de equilibrar as contas públicas e atingir a meta de déficit zero para o ano.

Os valores bloqueados são:

Saúde: R$ 4,4 bilhões

Cidades: R$ 2,1 bilhões

Transportes: R$ 1,5 bilhão

Educação: R$ 1,3 bilhão

Outros ministérios também foram impactados:

Agricultura e Pecuária: R$ 453 milhões

Defesa: R$ 676 milhões

Desenvolvimento agrário e agricultura familiar: R$ 217 milhões

Desenvolvimento e assistência social: R$ 924 milhões

Esporte: R$ 135 milhões

Fazenda: R$ 444 milhões

Integração e desenvolvimento regional: R$ 719 milhões

Justiça e segurança pública: R$ 279 milhões

Portos e aeroportos: R$ 168 milhões

Previdência Social: R$ 306 milhões

Relações exteriores: R$ 178 milhões

O Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) teve R$ 4,5 bilhões congelados, e as emendas parlamentares foram reduzidas: R$ 1,1 bilhão em emendas de comissão e R$ 154 milhões em emendas de bancada.

O governo afirmou que o bloqueio segue diretrizes para manter os investimentos essenciais em Saúde e Educação, preservar políticas públicas e cumprir a meta fiscal de 2024. O bloqueio pode ser revisado se houver mudanças nas projeções de despesas ou receitas.

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