IBGE revela que a maior parte dos baianos está no mercado de trabalho informal
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Economia
As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
Por Camaçari Notícias
As exportações da Bahia, em outubro, registraram um crescimento de 4,5% em comparação com o mesmo mês de 2023, alcançando US$ 1,14 bilhão, o maior valor para o mês na série histórica. Em nível nacional, as vendas externas caíram 0,74%. Os dados foram analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan), com base na Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Esse aumento nas exportações baianas foi impulsionado, principalmente, pelos preços, que subiram em média 6,5%, já que o volume embarcado teve uma queda de 1,8% no mês. Entre os produtos que tiveram alta nos preços médios, destacam-se a celulose, o ouro, os minerais, os derivados de cacau e o café. Esses segmentos representaram, juntos, 31,4% do valor total exportado no mês, sendo fundamentais para o desempenho positivo.
Nos primeiros dez meses do ano, as exportações atingiram US$ 8,62 bilhões, um aumento de 6,3% em relação ao mesmo período de 2023. Apesar da queda nos preços da soja e seus derivados, principal item da pauta de exportação baiana, e da entressafra, os preços médios dos produtos exportados pelo estado cresceram 7%, compensando a queda de 0,68% no volume embarcado.
As exportações para a China, principal destino dos produtos baianos, cresceram 8,7% em outubro, enquanto as vendas totais para a Ásia subiram apenas 0,38%. Já as exportações para a América do Norte tiveram um aumento de 50,7%, impulsionadas pelas vendas para os EUA, que cresceram 39,4%. A participação da China na pauta de exportações foi de 34,1%, superior à dos EUA, com cerca de 10%. As exportações para a América do Sul caíram 27,4%, enquanto para a União Europeia, o aumento foi de 25,6%, com destaque para a Espanha, que teve um crescimento de 536,2%.
Importações
O crescimento das importações reflete o aquecimento da economia e vem ocorrendo desde março deste ano. Esse movimento se intensificou no segundo trimestre, apesar da depreciação do real em relação ao dólar na segunda metade do ano. Em outubro, as importações baianas somaram US$ 955,5 milhões, com alta de 39,6% em relação ao mesmo mês de 2023.
Esse aumento não é pontual, mas parte de uma tendência consistente nos últimos meses, principalmente no setor de combustíveis. As importações de combustíveis subiram 128,3% em outubro, 84% no terceiro trimestre e 78% no acumulado do ano. O crescimento foi impulsionado principalmente pelo aumento no volume desembarcado, que cresceu 56,7% até outubro, enquanto os preços médios aumentaram 13,5%.
No acumulado do ano, as importações totais da Bahia chegaram a US$ 9,29 bilhões, o que representa um crescimento de 24,5%, quase quatro vezes maior do que o aumento nas exportações. Esse aumento foi principalmente impulsionado pelo aumento no volume importado, que subiu 35,6%, enquanto os preços médios caíram 8,2%. Esses dados indicam que, apesar da desvalorização do real, a quantidade de produtos importados aumentou, sendo que a queda nos preços em dólar provavelmente resultou de negociações entre importadores e fornecedores.
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