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Economia
Entre os itens individuais, a gasolina (11,05%) exerceu a principal pressão inflacionária na região no ano.
Por: CN com Assessoria de Comunicação
Preços da alimentação (5,62%) e de saúde e cuidados pessoais (6,71%) foram os que mais puxaram para cima a inflação da RMS em 2024.
Em dezembro de 2024, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida da inflação oficial, calculado pelo IBGE, ficou em 0,89% na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
O indicador acelerou (aumentou mais) frente a novembro (quando havia sido 0,28%), ficando também levemente acima do verificado em dezembro de 2023 (0,84%) e sendo o mais elevado para um mês de dezembro, na RMS, em três anos, desde 2021 (1,04%).
Com isso, o IPCA de dezembro na RMS também ficou acima do índice nacional (0,52%) e foi o mais alto entre os 16 locais pesquisados separadamente pelo IBGE.
Com o resultado do mês, o IPCA da RMS fechou o ano de 2024 em 4,68%. O índice da região ficou acima do registrado em 2023, quando o acumulado havia sido de 4,48%.
Porém, a inflação oficial de 2024 na RMS ficou abaixo do indicador nacional (4,83%) e foi apenas a 11ª mais elevada entre os 16 locais pesquisados. Os maiores índices foram registrados em São Luís/MA (6,51%), na RM Belo Horizonte/MG (5,96%) e em Goiânia/GO (5,56%).
O quadro a seguir mostra os resultados do IPCA de dezembro e do ano de 2024 para o Brasil e cada uma das áreas pesquisadas.
O gráfico a seguir mostra a evolução da inflação anual na Região Metropolitana de Salvador, entre 2014 e 2024.
Preços da alimentação e da saúde foram os que mais puxaram para cima a inflação da RMS no ano de 2024
O IPCA de 2024 na Região Metropolitana de Salvador (4,68%) foi resultado de aumentos acumulados nos preços médios de todos os nove grupos de produtos e serviços que formam o índice.
Apesar de ter tido a terceira maior alta no acumulado do ano, o grupo alimentação e bebidas (5,62%), por ter o maior peso no consumo das famílias na RMS, foi o que exerceu a principal pressão inflacionária na região em 2024, após ter registrado deflação no ano anterior (-0,39%).
O principal motivo do aumento geral da alimentação em 2024 na RMS foi a alta das carnes (19,36%), como a costela (29,29%). Outros itens, como o café moído (42,68%, item com o maior aumento no ano), a refeição fora do domicílio (5,05%) e o leite longa vida (21,44%) também colaboraram para a alta do grupo.
Por outro lado, o grupo também teve importantes quedas gerais de preço, que ajudaram a segurar o IPCA da região, como a dos tubérculos, raízes e legumes (-17,86%), como a cebola (-45,27%, item com a maior redução no ano) e o tomate (-21,65%), além do pão francês (-4,39%).
O grupo saúde e cuidados pessoais (6,71%) registrou o segundo maior aumento e a segunda principal pressão inflacionária na RMS em 2024, influenciada pelas altas do plano de saúde (7,91%) e dos produtos farmacêuticos (ou remédios) (8,46%).
Com a terceira principal influência para a alta do IPCA na RMS em 2024, o grupo transportes (5,06%) contou com o item que, individualmente, mais puxou o índice para cima na região no acumulado do ano: a gasolina (11,05%), que registrou alta pelo segundo ano consecutivo, acelerando frente ao resultado de 2023 (quando havia sido de 10,76%).
O grupo com a maior alta acumulada no IPCA de 2024 na RM Salvador foi o de educação (7,63%), que possui um peso menor na composição do índice da região. O aumento dos preços do ensino fundamental (10,01%) foi a principal influência.
O grupo habitação (1,95%) registrou forte desaceleração frente ao índice de 2023 (8,69%), e contou com o item cuja queda média de preço, individualmente, mais segurou a inflação na RMS em 2024: a energia elétrica residencial (-6,19%).
O item registrou importante deflação em 2024 após ter tido forte alta no ano anterior (20,69%) e ter sido o produto ou serviço que exerceu a maior pressão inflacionária em 2023.
Inflação de dezembro na RMS foi puxada pela alta nos preços dos transportes (2,44%), sobretudo da gasolina (4,04%) e da passagem aérea (15,35%)
A inflação de dezembro na Região Metropolitana de Salvador (0,89%) foi resultado de altas nos preços em 7 dos 9 grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA.
As despesas com os transportes tiveram o maior aumento médio, 2,44% - o mais intenso para um mês de dezembro em 11 anos, desde 2013 (quando o IPCA do grupo tinha sido 3,96%). Também exerceram a principal contribuição para a alta da inflação de dezembro na RM Salvador, puxadas fortemente pela gasolina (4,04%), item que individualmente mais elevou o custo de vida, e pela passagem aérea (15,35%), segunda maior pressão inflacionária individual.
Com o segundo maior aumento no mês, as despesas com alimentação e bebidas (1,46%) deram a segunda contribuição mais importante para a alta da inflação de dezembro, na RMS. O grupo foi puxado com mais força, novamente, pelas carnes (7,31%).
Por outro lado, dois grupos registraram deflação no IPCA de dezembro na RM Salvador: comunicação (-0,28%) e habitação (-0,04%), puxados, respectivamente, pelas quedas de preço do plano de telefonia fixa (-4,55%) e pela energia elétrica residencial (-2,31%), que foi o item que mais segurou a inflação da região no mês.
Na RMS, INPC foi de 0,84% em dezembro, também o maior do Brasil, e fechou o ano de 2024 em 4,38%
Na Região Metropolitana de Salvador, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação das famílias com menores rendimentos (até 5 salários mínimos), acelerou em dezembro, indo a 0,84% (frente a 0,30% em novembro), e também foi o maior índice do país no mês, acima do nacional (0,48%).
A inflação para as famílias de mais baixa renda fechou o ano de 2024 em 4,38%, na RM Salvador, abaixo, portanto, da inflação em geral, medida pelo IPCA (4,68%).
O resultado na RMS no ano passado também foi superior que o de 2023, que havia sido de 3,76%.
No acumulado do ano, o INPC da RMS foi inferior ao verificado no Brasil como um todo (4,77%) e o 4º mais baixo entre as 16 áreas pesquisadas.
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