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Alta no preço da carne e do café eleva custo da cesta básica no Brasil

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Alta no preço da carne e do café eleva custo da cesta básica no Brasil

Aumento no preço da cesta básica em 2025: Carne e café lideram alta e impactam orçamento das famílias de baixa renda.

Por Camaçari Notícias

O custo da cesta básica teve um aumento expressivo no início de 2025, impactando diretamente o orçamento das famílias brasileiras. Segundo estudos recentes, itens como carne e café foram os principais responsáveis pela alta nos preços, afetando principalmente as famílias de baixa renda.

Em algumas regiões, a média da cesta básica ultrapassou os R$ 660, um valor que representa um peso significativo para quem vive com um salário mínimo ou tem rendimentos modestos. A carne, que já vinha apresentando aumentos gradativos nos últimos meses, alcançou valores recordes. O quilo do coxão mole, por exemplo, chegou a custar R$ 48,39 em determinadas localidades. Já o café, considerado item indispensável no dia a dia dos brasileiros, registrou uma alta de mais de 40% nos últimos três meses. “Geralmente pra quem ganha um salário mínimo, com o custo de vida alto do jeito que está, se torna inviável, e se a pessoa pagar aluguel, ai é que vai ficar exorbitante o custo de vida.  Você vai no mercado hoje faz uma compra, e quando você vai na próxima vez, você não compra tudo que você comprou da última vez, por que os valores já não são os mesmos. O café não pode faltar, mais ficou caro demais ultimamente, o café que era $9 reais, já está de quatorze, quinze reais. A taxa ficou muito alta”. Destacou um dos entrevistados.

Além desses dois produtos, outros itens essenciais, como banana, leite e pão, também apresentaram aumento nos preços. Segundo economistas, fatores como a alta nos custos de produção, problemas climáticos que afetaram colheitas e a variação cambial contribuíram para o encarecimento dos alimentos.

Para a população, a situação é desafiadora.

Segundo especialistas, a inflação nos alimentos é um reflexo de um cenário econômico mais amplo, que inclui aumentos nos combustíveis e na energia elétrica, além de questões de logística.

O cenário reforça a importância de políticas públicas que auxiliem no controle da inflação e na garantia de alimentos acessíveis à população. Enquanto isso, as famílias seguem buscando alternativas, ajustando o consumo e, muitas vezes, abrindo mão de itens que antes eram parte do cotidiano.

A expectativa, segundo analistas, é de que a inflação desacelere nos próximos meses, caso haja melhora nas condições de produção e na oferta de alimentos. Até lá, os brasileiros precisarão lidar com o desafio de adaptar seus hábitos de consumo à nova realidade econômica.

 

 

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