Indústria baiana fechou 2024 em alta, com crescimento de 2,7% no ano

Em dezembro de 2024, a produção industrial da Bahia, considerando os setores de transformação e extrativa mineral, registrou um avanço de 2,8% em relação ao mês anterior, após uma queda de 0,8% em novembro. Na comparação com dezembro de 2023, o crescimento foi de 4,2%.

No acumulado de janeiro a dezembro de 2024, o setor apresentou alta de 2,7%, enquanto no quarto trimestre o avanço foi de 1,5%, sempre em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

No acumulado de 2024, sete das 11 atividades pesquisadas registraram crescimento. O setor de derivados de petróleo liderou a alta, com avanço de 4,2%, impulsionado principalmente pelo aumento na produção de óleo diesel. Outros segmentos que apresentaram crescimento foram produtos químicos (6,4%), produtos de borracha e material plástico (10,1%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (26,1%), celulose, papel e produtos de papel (2,9%), bebidas (5,8%) e produtos alimentícios (0,1%).

Por outro lado, a metalurgia teve a maior retração (-12,6%), impactada pela menor produção de vergalhões de aço ao carbono. Outros setores que apresentaram queda foram couro, artigos para viagem e calçados (-9,1%), indústria extrativa (-1,7%) e minerais não metálicos (-2,8%).

No quarto trimestre de 2024, a produção industrial da Bahia cresceu 1,5% na comparação com o mesmo período de 2023, registrando o quinto trimestre consecutivo de alta. Sete das 11 atividades pesquisadas tiveram desempenho positivo, com destaque para produtos químicos (10,4%), produtos de borracha e material plástico (8,4%), derivados de petróleo (1,3%), minerais não metálicos (10,8%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (33,0%), bebidas (2,2%) e produtos alimentícios (1,2%). Já os setores de metalurgia (-4,0%), indústria extrativa (-16,2%), couro, artigos para viagem e calçados (-19,0%) e celulose e papel (-0,9%) apresentaram retração no período.

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