Brasil passa a integrar a Opep+ e se torna país aliado do cartel do petróleo

O Brasil vai integrar a Organização dos Países Produtores Exportadores de Petróleo (Opep+) e se tornará uma das 14 nações aliadas da entidade criada em 1960. O anúncio foi feito nesta terça-feira (18) pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

A Opep+ reúne atualmente 13 grandes países exportadores de petróleo, entre eles Arábia Saudita, Irã, Iraque, Emirados Árabes Unidos e Venezuela. Além dos membros oficiais, a organização também conta com países aliados, que não fazem parte do grupo principal, mas atuam em conjunto em algumas políticas internacionais ligadas ao comércio do petróleo e na mediação entre membros e não membros. O Brasil optou por integrar esse segundo grupo.

Segundo informações divulgadas pelo portal G1, o Brasil será o primeiro país a aderir à chamada "carta de cooperação" da Opep, que funciona como um fórum de discussões dentro da estrutura do cartel. Esse fórum contará com a participação dos países da Opep e da Opep+.

A entrada do Brasil na Opep+ pode representar uma nova fase para o setor energético do país, fortalecendo sua posição no cenário global da produção e exportação de petróleo. Especialistas avaliam que a participação pode proporcionar maior influência nas negociações internacionais e nas políticas de estabilização do mercado petrolífero, além de impactar diretamente a economia brasileira.

O governo federal ainda não detalhou quais serão as diretrizes específicas da atuação do Brasil dentro da Opep+, mas a decisão reforça a importância estratégica do país no setor de energia global.