Presidente do Banco Central defende novas regras do Pix após mudanças impostas nesta quinta-feira (6)

Quem acessou as redes sociais nos últimos dias pôde conferir o pronunciamento de Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central (BC), em defesa das novas regras do Pix, anunciadas pela autarquia federal nesta quinta-feira (6). As medidas foram criadas com o objetivo de reforçar a segurança do sistema e garantir maior transparência nas transações digitais realizadas no país.

Com as novas determinações, as instituições financeiras brasileiras terão a obrigação de excluir chaves Pix de pessoas físicas e jurídicas que estejam com a situação cadastral irregular. A regra vale para CPFs que constam como “suspensos”, “cancelados”, “titular falecido” e “nulos”, assim como para CNPJs com status “suspenso”, “inapto”, “baixado” e “nulo”.

A verificação da regularidade deverá ser feita sempre que ocorrer alguma movimentação envolvendo uma chave Pix, seja no momento do registro, de alteração de informações, de portabilidade ou até mesmo de uma reivindicação de posse da chave.

Segundo informações divulgadas pelo site Metrópoles, o Banco Central reforçou que o objetivo das novas regras é aumentar a confiabilidade do sistema e dificultar o uso indevido de chaves Pix associadas a cadastros irregulares, um mecanismo que, segundo especialistas, tem sido explorado em esquemas de golpes e fraudes financeiras.

Nas redes sociais, Gabriel Galípolo destacou a importância das medidas para a saúde financeira do sistema de pagamentos instantâneos. “Com essas mudanças, tornamos o Pix ainda mais seguro e transparente para todos os brasileiros”, afirmou o presidente do BC.

O Pix, criado em 2020, se consolidou como o principal meio de pagamento eletrônico no Brasil, sendo utilizado em milhões de transações diárias. Com a implementação das novas regras, a expectativa é de que o sistema ganhe ainda mais credibilidade e segurança.