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4ª Conferência Estadual do Meio Ambiente debate emergência climática e sustentabilidade na Bahia

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4ª Conferência Estadual do Meio Ambiente debate emergência climática e sustentabilidade na Bahia

Evento reúne especialistas para discutir desafios ambientais e propor soluções para a sustentabilidade na Bahia.

Por Camaçari Notícias

Foto: Devid Santana / BNews

A 4ª Conferência Estadual do Meio Ambiente (CEMA), promovida pela Secretaria do Meio Ambiente da Bahia (Sema), acontece nesta terça-feira (11) no Centro de Cultura Cristã da Bahia (CECBA), em Salvador. Com o tema "Emergência Climática: o desafio da transformação ecológica", o evento discute diretrizes e políticas públicas para o enfrentamento das mudanças climáticas e dos desafios ambientais no estado.

A gerente de Meio Ambiente e Gestão Integrada da Veracel, Virgínia Camargos, destacou a importância da conferência na construção de soluções conjuntas entre setor público e privado. "A Conferência Estadual do Meio Ambiente traz diretrizes de políticas públicas as quais as empresas privadas devem seguir. Porque não adianta a gente tentar seguir um caminho, sendo que o próprio Estado tem outro caminho. Então, se a gente alia as forças, a gente ganha em amplitude das ações", afirmou.

Dentre os principais desafios enfrentados pelo estado da Bahia no quesito sustentabilidade, a gestora aponta a urgência em mitigar os efeitos das mudanças climáticas e a problemática dos resíduos sólidos. "Eu acho que a gente tem vários desafios na questão de sustentabilidade. Estamos vendo uma questão muito latente, que são as mudanças climáticas e precisamos mitigar os efeitos dessas mudanças. Em termos de ESG, temos que pensar hoje na questão de resíduo. Resíduo para mim hoje é o grande problema do mundo. A gente vê, nossa costa baiana é rica na questão de praias e belezas naturais, mas a gente vê cada dia mais lixos, inclusive de outros países, chegando nessa região", explicou.

Para Virgínia, a solução para esse problema passa por iniciativas educacionais e pela busca de alternativas sustentáveis. "Não é apenas uma questão cultural, é necessário pensar na educação e em alternativas para a gestão desses resíduos", reforçou.

A Veracel pretende levar as discussões iniciadas na conferência para eventos de maior abrangência, como a Conferência Nacional do Meio Ambiente, prevista para maio em Brasília, e posteriormente para a COP 30, que ocorrerá em Belém. "Sem dúvida nenhuma. Tratativas de resíduos, a parte de ecologia, o isolamento para a biodiversidade, principalmente a fauna, é terrível. Temos que buscar ações que possam formar corredores, conectar fragmentos e, principalmente, investir em educação ambiental. Eu acho que a grande força do nosso país é a educação ambiental. Temos que mudar e transformar as pessoas para que pensemos em gerações, não mais as futuras, mas as nossas mesmas", concluiu.

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