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Dólar opera em baixa, com mercado ainda atento aos desdobramentos do tarifaço de Trump

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Dólar opera em baixa, com mercado ainda atento aos desdobramentos do tarifaço de Trump

No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,16%, cotada a R$ 5,7184.

Por G1

Foto: Freepik

O dólar abriu em baixa, nesta quinta-feira (24), em mais um pregão marcado pelas reações do mercado aos desdobramentos do tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e da guerra tarifária entre o país e a China.

Dados divulgados nesta quarta (23) nos EUA mostram que o país já começou a sentir os efeitos do aumento das tarifas sobre os produtos importados.

O Livro Bege, relatório produzido e divulgado pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), revelam que, enquanto as empresas e população americanas buscam se adaptar e proteger do tarifaço, os preços de alguns produtos e serviços estão subindo e a atividade dá sinais de desaceleração.

Um período de desaceleração na maior economia do mundo é visto de forma negativa por investidores do mundo inteiro, porque pode gerar um impacto em outros países, tendo em vista que os EUA são um importante parceiro comercial de diversas nações.

Além disso, a guerra tarifária com a China segue no radar. Na quarta, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que não haverá redução unilateral nas tarifas dos EUA sobre produtos importados da China. Mas o governo Trump segue sinalizando que está otimista com a possibilidade de chegar a um acordo com Pequim.

Nesta quinta, no entanto, o governo chinês negou que existam negociações comerciais em curso entre o país e os EUA.

O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, B3, opera em alta.

Dólar

Às 10h15, o dólar caía 0,89%, cotado a R$ 5,6676. 

No dia anterior, a moeda americana teve queda de 0,16%, cotada a R$ 5,7184.

Com o resultado, acumulou:

Recuo de 1,48% na semana;

Ganho de 0,22% no mês; e

Perda de 7,46% no ano.

Ibovespa

No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,76%, aos 133.221 pontos.

Na véspera, o índice teve alta de 1,34%, aos 132.216 pontos.

Com o resultado, o índice acumulou:

Alta de 1,98% na semana;

Avanço de 1,50% no mês; e

Ganho de 9,92% no ano.

O que está mexendo com os mercados?

A China indicou hoje que não tem nenhuma negociação em andamento com o governo americano para resolver a questão da guerra tarifária, que já levou as taxas americanas sobre os produtos chineses a um patamar de até 245%, enquanto as tarifas da China sobre as importações dos EUA estão em 125%.

"Como departamento competente na área de relações econômicas e comerciais com o exterior, gostaria de destacar que atualmente não há negociações econômicas, nem comerciais, entre a China e os EUA", declarou o porta-voz do Ministério do Comércio chinês, He Yadong, em uma entrevista coletiva.

O porta-voz do ministério chinês afirmou que "qualquer declaração sobre o progresso das negociações econômicas e comerciais entre China e EUA carece de fundamento e base factual".

"A China pede que os EUA corrijam suas práticas equivocadas, mostrem a sinceridade necessária para as conversações (e) retornem ao caminho correto do diálogo e consulta em condições de igualdade", acrescentou.

A informação do governo chinês vai na contramão do que o presidente americano, Donald Trump, afirmava nos últimos dias.

O republicano afirmou que um entendimento com o gigante asiático poderia "reduzir substancialmente" as tarifas aplicadas sobre os produtos chineses importados pelos EUA. Segundo cálculos da Casa Branca, as taxas totais contra o país já chegam a 245%.

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