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Redução de preço do combustível é maior reivindicação de caminhoneiros

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Redução de preço do combustível é maior reivindicação de caminhoneiros

Os dados mostraram que 65,3% participaram da paralisação de maio de 2018.

Por: Pesquisa Web

Greve dos caminhoneiros em maio de 2018. Foto: Marcos Alves / Agência O Globo

Para 51,3% dos caminhoneiros do país, a maior demanda da categoria continua a ser a queda no preço dos combustíveis. Foi o que revelou uma pesquisa feita pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), realizada entre agosto e setembro de 2018 — após a greve dos caminhoneiros —, para definir o perfil desses profissionais. Os dados mostraram que 65,3% participaram da paralisação de maio de 2018.

Em seguida, foram apontadas outras necessidades, como mais segurança nas rodovias (38,3%), financiamentos oficiais a juros mais baixos para a compra de veículos (27,4%) e do aumento do valor do frete (26,2%).

O custo do combustível ainda é um dos maiores entraves para os caminhoneiros do país (segundo 35,9% deles), ficando atrás apenas de assaltos e roubos, apontados como a maior dificuldade enfrentada de acordo com 64,6% da categoria.

Os trabalhadores também destacaram como ameaças à profissão os baixos ganhos (citados por 50,4%), a baixa qualidade da infraestrutura (20,9%) e a ausência de qualificação profissional adequada (15,6%).

A rotina dos motoristas é intensa: eles trabalham, em média, 11,5 horas por dia e 5,7 dias por semana, chegando a rodar mais de nove mil quilômetros por mês. Por isso, entre os pontos negativos da profissão, foram apontados o fato de ser perigosa/insegura (65,1%), desgastante (31,4%) e de o convívio familiar ficar comprometido (28,9%).

O mercado de trabalho dos caminhoneiros é essencialmente masculino. O levantamento mostrou que 99,5% são homens, com a média de idade de 44,8 anos. Em geral, os motoristas estão na estrada há 18,8 anos e ganham cerca de R$ 4.600 por mês.

A idade média dos caminhões utilizados para o serviço é de 15,2 anos, sendo que, entre os autônomos, 47% adquiriram seus veículos por meio de financiamento. Um dado positivo é que os motoristas estão mais preocupados com a saúde, já que 42,6% procuram profissionais da área para a prevenção de doenças. Informações Extra Online*

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