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Petrobras eleva preço da gasolina em 3,5% e do diesel em 4,2%

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Petrobras eleva preço da gasolina em 3,5% e do diesel em 4,2%

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Por: Pesquisa Web

Dois dias após afirmar que estava acompanhando a variação do preço do petróleo no mercado internacional e que não faria ajuste de forma imediata nos preços dos combustíveis, a Petrobras informou na quarta-feira (18) a seus clientes que vai aumentar o valor da gasolina em 3,5%, em média, e do diesel em 4,2% a partir desta quinta. Com isso, a gasolina terá uma alta média de R$ 0,0596 em seu preço nas refinarias, e o diesel terá acréscimo de R$ 0,0916.

A estatal não informou o valor final dos dois combustíveis. Para analistas, a decisão é uma forma de a companhia demonstrar a independência de sua política de preços, corrigir valores que já estavam defasados e preservar o ambiente favorável ao seu programa de venda de ativos, como refinarias.

O repasse para o consumidor depende da distribuição e dos postos de revenda. O aumento nos preços da Petrobras ocorre após o ataque a instalações de petróleo na Arábia Saudita, no último fim de semana, que afetou a produção da principal petroleira do país e provocou uma disparada da cotação do barril no mercado internacional no início da semana. A Arábia Saudita é o maior exportador mundial da  commodity,  responsável por 10% da produção global.

A cotação do barril tipo Brent subiu 14% só na segunda-feira, chegando a quase US$ 70. Depois, a cotação inverteu o movimento de alta e fechou em queda de 6,5% na terça-feira. Nesta quarta, encerrou o dia com recuo de 1,47% , cotado a US$ 63,60. Também houve impacto no mercado financeiro. 

Em meio à crise, o presidente Jair Bolsonaro chegou a dizer na noite de segunda-feira, em entrevista à TV Record, que a Petrobras não iria ajustar os preços . Ele contou ter conversado pouco antes com o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, e informou que, “como é algo atípico, ele não deve mexer no preço do combustível”. A declaração de Bolsonaro, segundo fontes, causou desconforto na direção da estatal.

Em seguida, a estatal enviou comunicado ao mercado informando que “decidiu por acompanhar a variação do mercado nos próximos dias e não fazer um ajuste de forma imediata”, ressaltando ainda que não há periodicidade pré-definida de reajustes. Na terça-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que “petróleo quem resolve é a Petrobras”.

Procurado, o Palácio do Planalto disse que não comentaria o reajuste. 

O último reajuste no preço da gasolina ocorreu no dia 05 de setembro. Em agosto, foram outros três avanços. No caso do diesel, foram três avanços desde o início de agosto. O último ocorreu na última sexta-feira. Ou seja, o diesel tem a segunda alta em seis dias. Desde junho deste ano, a política de preços da estatal não tem periodicidade pré-definida para aplicação de reajustes. Informações do O Globo*

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