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Economia
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Por G1
Após recuar em março, o nível de atividade da economia brasileira voltou a registrar crescimento em abril deste ano, segundo números divulgados nesta segunda-feira (14) pelo Banco Central.
O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) da instituição, considerado uma "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB), teve alta de 0,44% em abril, na comparação com o mês anterior. O número foi calculado após ajuste sazonal, uma espécie de "compensação" para comparar períodos diferentes.
Na comparação com abril do ano passado, o indicador teve crescimento de 15,92%, informou o Banco Central.
Ainda de acordo com o Banco Central:
Pandemia do coronavírus
Os resultados do IBC-Br, neste ano refletem uma retomada após a economia sentir fortemente os efeitos da pandemia do novo coronavírus em 2020 — quando foi registrado um tombo de 4,1% no Produto Interno Bruto (PIB).
Com o crescimento registrado em abril de 2021, o IBC-Br atingiu 139,65 pontos naquele mês, ficando acima do patamar registrado antes da pandemia da Covid-19 (139,35 pontos), em fevereiro do ano passado.
Os efeitos da pandemia foram sentidos, com maior intensidade na economia, entre março e abril de 2020. De maio em diante, os números mostram o início de uma reação. Mas com a segunda onda, registrada no começo de 2021, houve algum impacto na atividade econômica.
PIB x IBC-Br
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O resultado oficial é divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os resultados do IBC-Br são considerados uma "prévia do PIB". Porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do Produto Interno Bruto.
O cálculo dos dois é um pouco diferente – o indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos, mas não considera o lado da demanda (incorporado no cálculo do PIB do IBGE).
O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o maior crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria mais pressão inflacionária.
Em meados de março, na primeira elevação em quase seis anos, a taxa básica da economia foi aumentada pelo BC para 2,75% ao ano. Em maio, houve nova elevação na taxa Selic, desta vez para 3,5% ao ano.
O mercado financeiro acredita que a taxa de juro vá terminar esse ano em 6,5% ao ano para combater as pressões inflacionárias.
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