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Economia
O fechamento da montadora fez com que a Bahia encerrasse 2021 com a maior queda na produção industrial do país
Por: Camaçari Notícias
No último mês de janeiro, completou um ano que a Ford encerrou as operações em Camaçari e os impactos na economia ainda são sentidos. De acordo com reportagem do Jornal da Metrópole, o município deixou de arrecadar R$ 30 milhões do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) e mais R$ 100 milhões do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
O fechamento da montadora fez com que a Bahia encerrasse o ano de 2021 com a maior queda na produção industrial do país, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O recuo, em 13,2%, é o pior dos últimos 18 anos. O IBGE atribui o declínio ao desempenho negativo da indústria de transformação.
Segundo a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI), a Ford sozinha representava de 0,5 a 1% do Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia. Sem ela, produção baiana despencou, especialmente pelo encolhimento de 94,9% na fabricação de veículos. Para João Paulo Caetano, coordenador de contas e finanças da SEI, atualmente, a ausência da Ford equivale a um déficit de R$ 7 bilhões na receita do estado.
Uma recuperação é esperada desde os primeiros meses após o anúncio de fechamento da Ford. O governador do estado, Rui Costa, se reuniu com diversos empresários com o objetivo de trazer uma nova fábrica para ocupar a planta da montadora americana. Já o prefeito de Camaçari, Elinaldo Araújo, tenta atrair novos investimentos para o município, no sentido de reduzir o número de desempregados.
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