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Economia
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Por: Sites da Web
(Foto: Paulo Carvalho/Agência Brasília)
O Conselho Curador do FGTS aprovou na quinta-feira (07) medidas que o setor da construção espera serem capazes de destravar o programa habitacional Casa Verde e Amarela, impactado pela alta de custos e queda da renda de famílias pressionadas pelo aumento da inflação.
Os limites de renda familiar mensal bruta para candidatos ao programa habitacional foram elevados. A subfaixa 1, de renda entre 2.400 e 2.600 reais, teve o teto ampliado a 3 mil reais. A faixa mais baixa de até 2.400 foi mantida.
Acima destes patamares, o conselho aprovou a elevação de valores do grupo intermediário - que subiu de 2.600 a 4 mil reais para 3 mil a 4.400 reais mensais - e do grupo de renda maior, que passou de 4 mil a 7 mil reais para 4.400 a 8 mil reais.
No final da reunião do conselho, as ações das construtoras encerraram em forte alta. MRV subiu 6,42%, Tenda saltou 11,69%, Plano&Plano valorizou-se 6,37% e Direcional ganhou 4,43%.
"As medidas representam avanços para melhorar a condição de quem produz (construtoras) e manter a condição de compra do cidadão brasileiro que quer adquirir seu imóvel", afirmou o secretário Nacional de Habitação do Ministério do Desenvolvimento Regional, Alfredo Santos, durante apresentação online promovida pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic).
O presidente da Cbic, José Carlos Martins, afirmou que as medidas "são excelentes e ajudam bastante".
Santos disse que as medidas representam uma ampliação de até 19 mil reais na capacidade de financiamento das famílias e que as reduções nas taxas de juros serão de 0,75% e 1,16% nas faixas do Casa Verde e Amarela. Segundo o secretário, 31% da carteira do programa será beneficiada com a redução dos juros.
Além disso, o conselho aprovou mudanças no programa Pró-Cotista, voltado para quem não se enquadra no Casa Verde e Amarela.
Segundo Santos, haverá uma redução até o final do ano da taxa de juros Pró-Cotista de 1%, para 7,66% ao ano, para imóveis avaliados em até 350 mil reais. No caso de imóveis acima deste valor, a redução será de 0,5%, para 8,16% ao ano.
A expectativa do setor da construção é que as medidas aprovadas entrem em vigor até 18 de julho.
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