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Bahia
Inquérito foi concluído e ele deve responder por homicídio culposo.
Por Pesquisa Web
O inquérito que investiga a morte de um homem durante procedimento de implante capilar em uma clínica de Feira de Santana, na Bahia, foi concluído pela Polícia Civil na segunda-feira (24). O médico responsável pelo procedimento foi indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. A informação é do Jornal Correio*
Com a finalização, o inquérito, conduzido pela 1ª Delegacia de Feira de Santana, foi encaminhado à Justiça.
O laudo pericial apontou que Claudio Marcelo de Almeida, de 50 anos, morreu por intoxicação por agente químico. Essa intoxicação não configura um processo alérgico, disse na época a delegada Ludmilla Vilas Boas. A aplicação não teria sido feita por médico anestesista.
Relembre
Cláudio passou mal na clínica enquanto fazia o implante, no dia 27 de março desse ano. Ele foi socorrido para o Hospital Geral Clériston Andrade, mas não resistiu.
A esposa de Claudio, Liliane Adorno, disse ao Acorda Cidade, na época, que informaram a ela que a cirurgia iria durar cerca de quatro a cinco horas. No entanto, ele entrou na sala por volta de 6h40 e às 15h ainda estava lá. "Logo pela manhã, disseram que eu não poderia ficar com ele, enquanto acompanhante, até porque disseram que seria algo muito simples, e prontamente, eu atendi o pedido e retornei para casa", relatou ao Acorda Cidade.
Quando Liliane viu que já tinha passado do horário previsto, foi para a clínica novamente. Ao chegar no local, uma enfermeira informou que o procedimento estava acontecendo com sucesso e que a segunda parte do procedimento ainda iria acontecer. "Ela disse que a cirurgia iria terminar por volta de 16h, mas aí ela foi confirmar com o médico se realmente era isso e voltou informando que a previsão era de 21h. Eles mandaram de volta para casa e disseram que iriam me ligar quando terminasse", contou.
Por volta das 22h, nenhum profissional havia entrado em contato com a família e Liliane voltou ao local para ver se estava tudo bem. Quando a mulher chegou na clínica, ela afirmou que a enfermeira disse que estava tudo bem com o seu marido e pediu para que ela aguardasse. "Eu ouvi um barulho e ao abrir a porta, me deparei com meu esposo no chão sendo reanimado, sendo que o tempo inteiro, eles estavam dizendo que meu esposo estava bem", explicou.
"Eles argumentaram que depois do procedimento, meu esposo pediu para ir ao banheiro, passou mal e caiu no chão, por isso que estavam reanimando ele. Eles não chamaram o Samu, fomos nós, os familiares, que tivemos que chamar e, ao chegar, a equipe do Samu informou que o quadro do meu esposo era grave e precisava sair dali o mais rápido possível, pois ele estava tendo uma parada cardíaca", informou a esposa ao Acorda Cidade.
Ainda de acordo com Liliane, Cláudio Marcelo teve outras paradas cardíacas durante o procedimento. "Já acionei a polícia, porque eu quero justiça, eu não estou nesse momento pensando em bens, eu quero que a justiça seja feita, para que o mesmo não venha acontecer com outras pessoas, pois segundo eles, o procedimento era algo simples e que tirou a vida do meu esposo para sempre. Antes disso, eles solicitaram apenas exames de sangue, apenas isso", lamentou.
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