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Vendedora ambulante registra queixa de agressão física na Micareta de Feira contra policiais

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Vendedora ambulante registra queixa de agressão física na Micareta de Feira contra policiais

Um vídeo que está circulando nas redes sociais.

Por: Pesquisa Web

(Foto: reprodução)

Natália Caroline Oliveira da Silva, 33 anos, foi agredida por cerca de três vezes por policiais militares no circuito da Micareta de Feira, na madrugada de domingo (23), durante a apresentação do cantor Oh Polêmico. A informação é do Acorda Cidade*

Ela contou que participou da festa todos os dias, pois estava trabalhando como vendedora ambulante, mas no momento das agressões, estava se divertindo, quando foi surpreendida pelos policiais.

“Mais cedo eu já tinha saído no Bloco Lá Vem Eles, inclusive estava vestida com o abadá, eu estava curtindo a pipoca de ‘O Kanalha’, ali já próximo à Avenida Maria Quitéria com minha sobrinha, dançando naturalmente, e tinha espaço a vontade para eles passarem. Eu não estava em bolo, não estava em briga, não tinha agredido ninguém, estava apenas dançando, foi quando tomei a primeira cacetada, quando virei que abrir os braços questionando, tomei outra e perguntei, estão loucos? Foi aí que levei mais outra cacetada. Eu estava questionando o motivo deles estarem me agredindo. Achei um absurdo, um abuso de autoridade pra cima de uma mãe de família, eu que tenho dois filhos, foi desnecessário fazerem aquilo comigo. Eu não estava fazendo nada, eu não me conformo até hoje, não sei se eles queriam procurar alguém lá na frente, mas já chegaram me agredindo daquela forma, o vídeo mostra nitidamente”, afirmou.

Por conta das agressões, Natália Caroline contou que ainda sente muitas dores e já está em busca dos próprios direitos.

“Minha perna está roxa, estou sentindo dores nas costas, na região lombar também, porque quando eu recebi a porrada no braço, pegou na minha lombar. Já estive na delegacia para registrar um Boletim de Ocorrência e também irei na Defensoria Pública, porque tentei procurar um advogado particular, mas o valor cobrado não tenho condições de pagar. Irei em busca dos meus direitos, isso não pode ficar assim. Lembro que foram dois rapazes e uma pfem. Infelizmente eu não consegui identificar o nome dos profissionais, mas, depois identifiquei pelo vídeo a numeração. Eu sei que muita gente foi agredida nessa Micareta, tenho contato de outras pessoas, teve uma mulher mesmo que recebeu uma porrada na cabeça e teve cinco pontos, o cunhado dela também recebeu uma porrada no braço que fraturou parte do pulso, e ainda bem que gravaram esse vídeo, porque nem eu sabia disso, só fiquei sabendo no domingo que me mostraram e perguntaram se era eu no vídeo”, concluiu.

O adolescente Murilo Silva Freitas, de 17 anos, também foi agredido no circuito da festa. A mãe, Edmária Silva Freitas, moradora do bairro Tomba clama por justiça.

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