Em guerra com a milícia, bandidos sequestram líder ao se passarem por policiais
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Bahia
Os servidores argumentam que precisam receber reajuste salarial diferenciado por causa da periculosidade da atividade policial.
Por Pesquisa Web
Na manhã desta quinta-feira (4), a partir das 9h, investigadores, escrivães, e peritos técnicos realizarão Assembleia Geral, na sede da Associação dos Funcionários Públicos da Bahia (AFPEB), localizada na Avenida Carlos Gomes, centro da capital baiana.
No encontro eles irão traçar o plano de mobilização e de luta dos policiais civis em relação ao anúncio feito pelo governo do Estado de que será concedido reajuste linear de apenas 4% para todos os funcionários públicos da Bahia.
A Assembleia será realizada pelo Sindicato dos Policiais Civis (Sindpoc), Associação dos Escrivães de Polícia (Aepeb-Sindicato), e o Sindicato dos Peritos Técnicos ( Sindpep).
O investigador e coordenador-geral da Federação dos Trabalhadores Públicos da Bahia (Fetrab), Kleber Rosa, marcará presença na atividade. A Assembleia será presencial e virtual através da plataforma zoom meeting para os servidores que são lotados no interior baiano.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpoc), Eustácio Lopes, afirma que o percentual de 4% de reajuste linear, anunciado pela Serin, durante reunião com alguns sindicatos, na semana passada, ” gerou na categoria revolta e indignação diante da frustração da valorização esperada”.
O sindicalista afirma que o reajuste linear de 4% ” não cobre nem a perda salarial acumulada ao longo dos últimos anos de 54%” e pontua que a categoria ficou na expectativa da política de valorização salarial do governador Jerônimo Rodrigues com o anseio de sua gestão priorizar a segurança pública diante dos índices alarmantes de violência do Estado da Bahia.
O presidente do Sindpoc frisa que a categoria aguarda o fim do fosso salarial que existe entre a base e a cúpula da Polícia Civil e a mudança do padrão remuneratório de nível Médio para o Superior de acordo com a Lei Orgânica 11.370/2009.
“A Bahia, infelizmente, lidera os índices de violência no nosso país. Precisamos valorizar os servidores que atuam na linha de frente no combate ao crime organizado do nosso Estado. O policial precisa se sentir valorizado para poder exercer suas atribuições laborais motivados. A partir da Lei Orgânica 11.370/2009 a gestão estadual passou a exigir o diploma de nível Superior nos concursos da Polícia Civil. Entretanto, a categoria continua recebendo o salário de nível Médio “, pontua o presidente do Sindpoc, Eustácio Lopes. Fonte: Acorda Cidade*
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