Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Bahia

/

2 de Julho: conheça as mulheres que fizeram história na Independência do Brasil na Bahia

Bahia

2 de Julho: conheça as mulheres que fizeram história na Independência do Brasil na Bahia

Maria Quitéria, Maria Felipa e Joana Angélica se destacaram no século XIX.

Por: Camaçari Notícias

Maria Quitéria, Maria Felipa e Joana Angélica se destacaram no século XIX nas lutas para vencer as tropas portuguesas — Foto: g1

A participação de mulheres na luta pela Independência do Brasil na Bahia, em 1823, deu destaque a três ícones femininos nas lutas para vencer as tropas portuguesas. Para isso, mulheres como Maria Quitéria, Maria Felipa e Joana Angélica contribuíram nessa batalha e os baianos hoje podem cantar no 2 de Julho que "nunca mais o despotismo regerá nossas ações". (Conheça um pouco sobre elas abaixo)

Estima-se que pelo menos duas mil pessoas, entre baianos e portugueses, morreram nas batalhas. Mesmo com um exército mais poderoso e melhor armado, Portugal sucumbiu ao grupo formado por um grupo que trazia em seu sangue a criatividade e a coragem do povo baiano.

Maria Quitéria é conhecida por lutar vestida de homem para ajudar o exército a expulsar as tropas portuguesas da Bahia. Ela saiu de casa escondida do pai viúvo e usou a farda que pegou do cunhado.

Por seu ato de bravura e ousadia, ficou conhecida como “soldado Medeiros” e se tornou um dos ícones da Independência do Brasil na Bahia.

De acordo com o registro da Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento e Sant'Ana, no bairro de Nazaré, em Salvador, aonde seus restos mortais estão sepultados, Maria Quitéria foi sepultada no local em 21 de agosto de 1853, aos 56 anos. Ela morreu após ser vítima de uma inflamação no fígado.

Maria Felipa ficou na história da Bahia porque comandou cerca de 40 mulheres na luta pela independência do Brasil no estado. Baiana, negra, natural da Ilha de Itaparica, segundo relatos históricos, o grupo liderado por ela foi responsável por queimar 42 embarcações portuguesas.

Além disso, há também sobre o a lenda da surra de cansanção (vegetal que provoca urtiga e sensação de queimadura ao toque com a pele) que Maria Felipa teria dado em homens portugueses.

Sobre Maria Felipa, historiadores apontam que existem relatos de que seus restos mortais estejam na Igreja do São Lourenço, na Ilha de Itaparica. Ela morreu no dia 4 de julho de 1873.

Há também o episódio lendário da surra de cansanção que Maria Felipa teria dado em homens portugueses. Pouco conhecida e reconhecida na história oficial, Maria Felipa também é destaque nas lutas pela independência do Brasil na Bahia.

A abadessa Joana Angélica foi mártir na luta pela independência do Brasil na Bahia. Ela se destacou pela bravura e coragem ao enfrentar tropas portuguesas dispostas a invadir o Convento da Lapa, localizado no centro da cidade de Salvador.

O Convento foi construído em 1744 e o local também pode ser visitado. Soteropolitana, Joana Angélica de Jesus nasceu em Salvador no ano de 1761 e morreu em 1822, assassinada pelas tropas portuguesas quando tentava proteger o local.

Ao lado da porta onde Joana Angélica foi morta, uma placa do Instituto Geográfico da Bahia foi instalado em homenagem a ela. No entanto, com uma falha, apesar de exaltar a abadessa com uma heroína, a data do confronto está errada, 20 de fevereiro de 1822.

Siga o CN1 no Google Notícias e tenha acesso aos destaques do dia. 

Relacionados