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Bahia
As ações devem ser direcionadas para a expansão da infraestrutura de saneamento.
Por: Camaçari Notícias
(Foto: Banco de imagens/Depositphotos)
Mais de 182 mil baianos ainda vivem em uma realidade precária em termos de saneamento básico, sem acesso a banheiros em seus domicílios, segundo dados do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Bahia é o segundo estado com o maior número de pessoas nesta situação, atrás apenas do Maranhão.
Embora a situação tenha apresentado melhorias desde 2010, quando 8,6% dos baianos viviam sem acesso a banheiros, a proporção ainda é superior à média nacional de 0,6%. O problema se concentra principalmente no interior do estado, com cidades como Pilão Arcado (21,1%), Chorrochó (19%) e Pedro Alexandre (16,4%) liderando o ranking negativo.
Em Salvador, a capital baiana, a realidade é bem diferente. Apenas 0,02% da população, ou 476 pessoas, não possuem acesso a banheiros em casa. Essa disparidade regional evidencia as desigualdades sociais e os desafios que o estado enfrenta para garantir o acesso universal ao saneamento básico.
O Instituto Trata Brasil, especializado em estudos sobre saneamento básico, alerta que a falta de acesso a instalações sanitárias adequadas não é apenas uma questão de desigualdade social, mas também representa um risco considerável à saúde pública. A exposição prolongada a condições insalubres aumenta a vulnerabilidade a doenças relacionadas à falta de saneamento básico, especialmente entre crianças e idosos.
Diante desse cenário, é urgente a implementação de políticas públicas eficazes que visem a universalização do acesso ao saneamento básico na Bahia.
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