Em guerra com a milícia, bandidos sequestram líder ao se passarem por policiais
Publicado em
Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies
Notícias
/
Bahia
/
Trabalhadores da Refinaria de Mataripe anunciam paralisação das atividades a partir desta quarta (06)
Bahia
Movimento é contra demissão de empregados após privatização da unidade.
Por Camaçari Notícias
(Foto: Acelen/Divulgação)
Os trabalhadores da Refinaria Mataripe, antiga Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, optaram por interromper suas atividades nesta quarta-feira (06). A decisão foi tomada em uma reunião com representantes da Federação Única dos Petroleiros (FUP), do Sindipetro Bahia e do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial (Siticcan). O movimento é uma resposta à política de demissão em massa de funcionários próprios e terceirizados implementada pela gestão atual da refinaria, privatizada em novembro de 2021.
A refinaria, adquirida pelo fundo árabe Mubadala, é gerenciada pelo grupo Acelen, responsabilizado pelo sindicato pela demissão de 150 trabalhadores, incluindo 30 funcionários próprios e 120 terceirizados. Atualmente, a empresa emprega 1.725 pessoas, sendo 700 terceirizadas. Apenas nesta terça-feira (05), 28 empregados foram dispensados.
Deyvid Bacelar, coordenador-geral da FUP, declarou que estão lutando pela manutenção dos empregos e contra a política de demissão em massa da Acelen. As entidades sindicais vinham negociando em defesa de 300 funcionários da Petrobrás transferidos da refinaria após a privatização.
Durante uma viagem ao Oriente Médio no mês passado, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou uma parceria em desenvolvimento com o fundo árabe Mubadala Investment Company para que a estatal brasileira reassuma a operação da Rlam. Bacelar afirmou que após esse anúncio, a Acelen parece estar reduzindo o número de funcionários próprios e terceirizados, o que afeta a manutenção das unidades e a segurança das operações.
Além disso, Bacelar mencionou que a FUP recebeu denúncias de redução nos contratos de manutenção no Terminal Madre de Deus, na Bahia - operado pela Transpetro, mas vendido ao fundo Mubadala junto com a Rlam -, resultando em demissões.
Em nota, a gestão da Refinaria de Mataripe negou a prática de demissão em massa. Veja na íntegra:
"A Refinaria de Mataripe esclarece que está em constante busca por mais eficiência e competitividade para sua operação. Reforça ainda que não existe demissão em massa como citado pelas entidades. Nosso compromisso continua sendo com o abastecimento regional em condições competitivas de mercado e com o diálogo próximo às entidades sindicais".
Siga o CN1 no Google Notícias e tenha acesso aos destaques do dia.
Publicado em
Publicado em
Publicado em
Publicado em
Bahia
22/11/2024 19:45
Bahia
22/11/2024 16:45
Bahia
22/11/2024 14:50
Bahia
22/11/2024 12:30