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Bahia
Os negócios que mais se destacaram foram apresentados durante evento no CESA
Por CN com Assessoria de Comunicação
Quarenta e duas moradoras de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador, receberam certificado de conclusão do curso Empreendedoras Braskem em evento de formatura realizado nesta segunda-feira (30). Em sua primeira edição na Bahia, o projeto incentivou e qualificou mulheres para que pudessem empreender e gerar renda. O curso, com duração de 60 horas, ocorreu no Centro Educacional Santo Antônio (CESA), unidade das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), onde já existiam oficinas de tecelagem e cerâmica voltadas para a capacitação de familiares de alunos da instituição.
Neide dos Santos, 36 anos, empreendedora na área de confeitaria, foi uma das formandas. "Aprendi a precificar da maneira correta e colocar em prática a sustentabilidade em meus produtos", ressalta. A precificação também foi a maior lição aprendida por Josevânia Oliveira Silva, 56 anos. "Antes de participar do Empreendedoras Braskem eu só tirava o custo da matéria-prima e o que sobrasse para mim já era o lucro. Agora já sei que cada hora trabalhada é muito valiosa", afirma a empreendedora na área de artesanato feito com crochê.
Ednalva Santos de Oliveira, 46 anos, também já consegue colocar em prática os conceitos aprendidos no curso. Ela desenvolve brinquedos pedagógicos feitos com materiais recicláveis e utilizados no reforço escolar. "Foi muito valiosa a oportunidade de aprender com as colegas e com nossos professores. Estou me informando com os pais, sobre as dificuldades de ensinar os filhos. Assim, vou conseguir ter mais propriedade para poder desenvolver novos materiais didáticos", declara.
Premiação - No evento de formatura, as 10 participantes que mais se destacaram durante o projeto puderam apresentar pitchs de seus negócios para uma comissão julgadora. As três melhores, além do certificado, receberam prêmios em dinheiro, como forma de reconhecer o esforço e estimular a sua continuidade. Ionildes Barreto conquistou o primeiro lugar com o sabão ecológico feito com óleo de fritura. O segundo lugar foi para Edna Sá dos Santos, que expôs seu prato à base de aipim. Já Neilde da Conceição dos Santos ficou em terceiro lugar ao apresentar o Bento Cake.
"Ao promovermos o Empreendedoras Braskem, nosso objetivo é oferecer à essas mulheres as ferramentas necessárias para que possam ter sucesso com os negócios que buscam empreender e assim, consigam gerar a transformação de vida que desejam para elas e para suas famílias", destaca Magnólia Borges, gerente de Relações Institucionais da Braskem na Bahia.
"Foi com grande alegria que recebemos esse projeto aqui, nesta casa construída por uma mulher, que foi a Santa Dulce dos Pobres. Assistindo a esses trabalhos de aprendizagem, a gente vê a potencialidade que essas mulheres têm. Fico muito feliz em abrir as portas dessa casa para eventos dessa magnitude", ressalta Passos Junior, líder do CESA.
O júri foi composto pela consultora de Negócios do SEBRAE Fernanda Becevelli, que atua há 20 anos nas áreas de planejamento estratégico; pela jornalista Linda Bezerra, editora-chefe do Jornal Correio, e pela cabeleireira e empreendedora Erika Lima, que foi uma das participantes em 2023 do Mini Empresa na Comunidade, outro projeto patrocinado pela Braskem com foco em empreendedorismo. Os critérios de avaliação dos pitchs foram qualidade da apresentação, inovação, criatividade e sustentabilidade dos negócios, escalabilidade, viabilidade e potencial de mercado dos produtos ou serviços.
As aulas desta primeira turma começaram em maio e prosseguiram por quatro meses distribuídos em 20 encontros semanais. Foram 60 horas de capacitação ministrada pela Junior Achievement Bahia, onde foram apresentados os conceitos de empreendedorismo e livre iniciativa, envolvendo Recursos Humanos, Finanças, Produção, Marketing e Vendas. Além das aulas, o projeto apresentou as participantes ao CrediAfro, programa de acesso à crédito para empreendedores e empreendedoras negras da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial do Estado.
"Apresentamos e incentivamos que as empreendedoras artesãs se cadastrassem no Programa de Artesanato Brasileiro - PAB e com a emissão de Carteira de Artesãs possam comercializar sua produção nas feiras e lojas do Programa. Ambas as abordagens contribuíram para fortalecer o desenvolvimento dos negócios, possibilitando acesso à ampliação da renda", orgulha-se Antonioni Afonso, monitor da turma pela JA Bahia.
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