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Bahia
Os quatro policiais já se encontram presos preventivamente.
Por Pesquisa Web
Cinco policiais militares foram denunciados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), do Ministério Público estadual, acusados de sequestrarem uma mulher e exigirem um pagamento de R$ 100 mil, como condição para resgate da vítima. Dos quatros policiais envolvidos no crime, três são lotados em Seabra, com exceção de Luis Rafael, que é lotado em Salvador.
Os quatro policiais já se encontram presos preventivamente, a pedido do MP, e Juliana sob medida cautelar diversa de prisão. Segundo o Gaeco, o crime teria sido cometido pelos denunciados na madrugada do dia 22 de agosto de 2021, por volta das 3h, no Povoado da Lajinha, zona rural, Seabra. A vítima estava em sua casa com seu marido, quando Luis Rafael, Deivison, Robson e, Juracy, encapuzados e armados, invadiram a casa e, ameaçando a vítima com uma faca, exigiram o pagamento da quantia de R$ 100 mil.
A denúncia narra que, quando ela disse ter apenas R$ 45 mil reais em sua conta bancária, foi arrastada pelos denunciados e colocada no banco traseiro de um carro. A vítima foi conduzida a uma localidade erma, na Rua Vitorino Borges, onde o carro foi usado como cativeiro. O local fica ao lado da casa do denunciado Juracy, e serviu como ponto de apoio para eles durante o crime. No local, sob ameaças, transferiu dinheiro da sua conta para a da denunciada Juliana Percontini. Os denunciados ainda teriam entrado em contato com o marido da vítima na tentativa de obter mais dinheiro, o que não conseguiram. A vítima foi liberada às 11h nas margens da rodovia federal BR 242.
A denúncia, apresentada na última terça (25), foi recebida pela Justiça que já deferiu ontem (26), o pedido de compartilhamento integral das informações e elementos probatórios contidos no inquérito policial com a Corregedoria da Polícia Militar e da Secretaria de Segurança Pública da Bahia para utilização em eventuais procedimentos administrativos disciplinares, bem como o compartilhamento e autorização de uso integral das informações e elementos probatórios em eventuais medidas judicias a serem adotadas no Juízo Cível ou Fazendário pelo Ministério Público para defesa do patrimônio público e da moralidade administrativa.
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