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Limite de 1,5 mil pessoas para eventos não significa que pode ter Carnaval, diz Rui Costa

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Limite de 1,5 mil pessoas para eventos não significa que pode ter Carnaval, diz Rui Costa

Decreto vai reafirmar proibição da folia, e eventos podem ser suspensos.

Por: Pesquisa Web

(Foto: Maysa Polcri/CORREIO)

O governado Rui Costa falou nesta segunda-feira (14) na possibilidade de suspender eventos e disse que um decreto pode ser publicado para reafirmar a proibição do Carnaval no estado, pois algumas pessoas poderiam encarar o limite atual de 1,5 mil como convite a festas e aglomerações.

"Não teremos novas restrições, o que eventualmente a gente pode fazer, é reafirmar em decreto que não terá Carnaval. Nem em Salvador, nem nenhuma cidade. Isso digo porque alguém pode entender que o limite de 1,5 mil pode sair um bloquinho de 1,5 mil, não será permitido Carnaval em função do número de contaminados e internados", afirmou Rui, durante evento.

Ele disse que vai se reunir hoje com a Secretaria de Cultura (Secult) para tratar do tema e apesar de ter dito antes que não pensa em novas restrições, acrescentou que elas podem ser necessárias. "Pelo visto o protocolo não está sendo seguido, eventualmente vamos ter que suspender (eventos). A gente quer mediar e as pessoas ao invés de manter as atividades de forma protocolar, tomando os cuidados... A gente tem que ir adotando medidas restritivas mesmo quando não gostaria de estar tomando", lamentou, ao falar de uma aglomeração com bloquinho que aconteceu no Centro neste fim de semana.

Segundo o governador, o decreto em vigor atualmente deverá ser aperfeiçoado especialmente no período em que aconteceria o Carnaval. "Nós vamos aperfeiçoar esse decreto, para que o que vimos nesses dias não se repita. Temos que colocar em primeiro lugar a vida humana e a saúde das pessoas", acrescentou Rui Costa.

Rui falou também que com o início da queda dos números de covid, já pensa em aumentar o volume de cirurgias eletivas, que foram muito afetadas pela pandemia. "A gente quer acelerar o volume de cirurgias eletivas, porque tivemos no período de covid uma retração do volume. Estamos buscando identificar aquelas unidades de saúde estaduais, municipais ou de fundação que tenham capacidade de entregar esse volume de cirurgias. Estamos conversando com várias unidades, para que a gente possa estender isso para todas as regiões", afirmou.

Apesar da queda, os números seguem altos. "Caiu hoje, pela manha boletim que recebi tá com 28 mil (casos de covid ativos). Ainda é um número muito alto, maior do que o de março do ano passado, que tinha sido o maior, com 22 mil", lembrou.

O governador ainda falou da volta às aulas e pediu que as prefeituras façam estratégias de vacinação nas escolas. "Uma escola tem muita capilaridade. Por menor que seja, tem aluno. E se tiver um posto, não só aluno pode vacinar. Pode o pai, tio, avô. É importante que a gente faça isso", disse. Ele também destacou a importância de vacinação em horários alternativos. "É preciso fazer horários à noite, para que as pessoas que trabalham durante o dia possam ir, ter mais flexibilidade para vacinar". A informação é do Jornal Correio*

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