Em guerra com a milícia, bandidos sequestram líder ao se passarem por policiais
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Concurseiros do norte da Bahia são vítimas de golpe aplicado por suposta empresa de transporte
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Caso aconteceu há cerca de um mês e até então ninguém foi ressarcido.
Por G1
Foto: Bruno Alencastro
Um grupo de 80 pessoas, moradores de Juazeiro, no norte da Bahia e de Petrolina, em Pernambuco, foi vítima de um golpe há cerca de um mês por uma suposta empresa de transporte. A viagem que tinha como destino Teresina no Piauí, para realização do concurso público da Polícia Militar, não ocorreu e até o momento ninguém foi ressarcido.
No dia marcado para a viagem o ônibus da suposta empresa contratada, "William Tuor", não apareceu. De acordo com uma das vítimas, Robson Soares, a empresa alegou que o veículo teria se envolvido em um acidente, mas ao pesquisarem sobre, o grupo descobriu que o caso teria acontecido há um ano atrás.
“Segundo eles, aconteceu um acidente com o ônibus que ia nos levar até o local da prova. Teve um colega que pesquisou sobre esse possível acidente, mas foi um acidente que tinha ocorrido ano passado, em 2021" contou.
Os concurseiros pagaram entre 300 e 350 reais para a viagem de ida e volta e uma diária de hotel, porém tiveram que desembolsar mais dinheiro para conseguirem comparecer ao local da prova, como foi o caso de Eluana Helena de Jesus.
“Tive que pagar outra excursão, inclusive pegando dinheiro de familiares. Muita gente não foi porque já estava em cima da hora e não tiveram condições financeiras para ir.”
Segundo o grupo, o homem que se apresentou como responsável da empresa, chegou a solicitar os dados bancários das vítimas para devolver o dinheiro, mas depois sumiu das redes sociais. O número utilizado para vender as vagas da excursão não atende.
Para o advogado Ricardo Pereira, especialista em direito do consumidor, a empresa pode ter praticado dois crimes e os clientes lesados devem procurar a Justiça.
“Todos os prejudicados devem ir à delegacia de polícia registrar um boletim de ocorrência, pela possível prática dos crimes de estelionato e de afirmação falsa" explicou o advogado.
A polícia civil de Juazeiro informou que ainda não recebeu nenhum registro sobre o caso, mas que através dos dados obtidos o fato pode ser enquadrado como estelionato, mas que para isso as vítimas do golpe precisam se dirigir à delegacia para registrar o fato.
Já a Polícia Civil de Petrolina, comunicou que no dia 31 de Janeiro uma ocorrência de estelionato e fraude foi realizada e as investigações foram iniciadas na ocasião e estão seguindo até a elucidação do fato. A empresa William Tuor não se pronunciou sobre o assunto.
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