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Bahia
Edital será publicado em edição extra do Diário Oficial da instituição nesta segunda.
Por Pesquisa Web
Como institucionalizar a educação para as relações étnico-raciais nas instituições de ensino de modo a fortalecer a luta contra o racismo na infância e adolescência? Foi pensando nisso que a Defensoria Pública da Bahia decidiu lançar o selo "Escola antirracista", que reconhecerá as práticas de combate ao racismo e fortalecimento da estima de crianças negras e indígenas no estado. A informação é do A Tarde*
Em entrevista ao programa Isso é Bahia, da rádio A TARDE FM (103.9), a defensora pública e coordenadora da Especializada de Direitos Humanos, Eva Rodrigues, explicou o objetivo por trás da medida e elencou os esforços do órgão para contribuir para a sociedade civil no debate contra o racismo
"O selo vem como uma tentativa da Defensoria de estimular escolas, que não fazem, e escolas que de algum modo já vem desenvolvendo ações que visam implementar uma educação antirracista", afirmou. "Teremos vários tipos de selos. O "selo compromisso", que será dado para escolas que cumpram pelo menos 50% dos requisitos previstos no regulamento no seu plano de trabalho, o "selo reconhecimento", dado para escolas que cumpram pelo menos 75%, e o "selo excelência", para aquelas que cumpram 90%", disse.
Esses requisitos, que serão distribuídos em cinco eixos, incluem a revisão do projeto pedagógico político, a formação docente e a existência de métodos de intervenção em caso de práticas racistas.
"O edital esmiúça cada eixo e os mais de 50 requisitos, com alguns adicionais para as escolas privadas. São requisitos que não são difíceis de cumprir e que preveem a realização, por exemplo, de um Censo escolar de raça e cor, da existência de materiais que pautem positivamente a identidade da criança negra e a formação docente votada para a construção de uma educação antirracista. É um regulamento pensado para que escolas que não saibam como fazer possam aprender caminhos e estratégias para o cumprimento das leis que estabeleceram a obrigatoriedade do ensino da cultura da história afro-indígena", explicou.
A Ação Cidadã Infância sem Racismo é coordenada pelas especializadas de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (DEDICA) e de Direitos Humanos (DH). Este ano, a campanha de intensificação acontece com o tema Se ninguém nasce racista, me ensina a fazer um futuro diferente? O objetivo é incentivar as escolas a ensinarem os seus alunos (as) a construir um futuro diferente, um futuro sem racismo.
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