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Polícia inicia investigação no caso da indígena espancada por PMs na saída de festa na Bahia

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Polícia inicia investigação no caso da indígena espancada por PMs na saída de festa na Bahia

A vítima e seu companheiro fizeram exame de corpo de delito após denunciar a agressão.

Por G1

A Polícia Militar informou na quinta-feira (21), que será investigado o caso da indígena Priscila Lima, da etnia pataxó Hãhãhãe. Na madrugada da última terça-feira (19), ela foi espancada por policiais enquanto saia de uma festa na cidade de Pau Brasil, no sul da Bahia.

O casal fez exame de corpo de delito após denunciar a agressão em Itabuna. Priscila contou que estava em uma festa com o marido quando PMs que faziam o policiamento no local iniciaram as agressões após pedirem licença para passar na frente dos policiais.

Estava saindo do show, fui tirar umas fotos e encontramos com cinco policiais que passavam. Pedi licença para passar e meu marido vinha atrás. Eles bateram com cassetete no meu marido por ter atravessado na frente deles".

Em nota, a Polícia Militar informou que o casal foi abordado após arremessar garrafas de vidro no circuito. Ao se aproximarem, os policiais teriam sido surpreendidos com garrafas jogadas na direção da patrulha, o que gerou o início do conflito.

Um policial teria tido um ferimento na mão e, junto com os dois indígenas, todos foram levados a uma unidade de saúde para atendimento médico e, em seguida, à delegacia.

Nota de repúdio

A agressão dos policiais à indígena motivou uma nota de repúdio da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS). Nesta quinta-feira (21), o órgão informou que acompanha o caso e que, com base nas imagens, "fica evidente o uso de força desproporcional por parte de alguns policiais militares".

A SJDHDS colocou à disposição da indígena a sua equipe da Coordenação de Políticas para os Povos Indígenas, da Superintendência de Direitos Humanos. A nota afirma:

A SJDHDS repudia a violência sofrida e manteve contato com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), além de acompanhar a apuração dos fatos pela Corregedoria da SSP-BA, já determinada pelo Secretário de Segurança Pública.

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