Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies
Bahia
Tensão entre os poderes legislativo e executivo começou depois que o prefeito e o vice passaram a se desentender.
Por: G1
(Foto: Reprodução/Redes Sociais)
A sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Luís Eduardo Magalhães, cidade no oeste da Bahia, foi marcada por muita confusão entre a população e os políticos, na noite de terça-feira (10). O secretário municipal do Meio Ambiente chegou a ser retirado do plenário por policiais militares.
A reunião começou por volta das 19h. A população acompanhou a sessão e lotou a câmara. Durante a votação de uma pauta, houve muitas manifestações e gritos por parte dos moradores. Por causa do barulho, alguns vereadores tentaram falar na plenária, mas não conseguiram.
Um grupo que acompanhava a votação passou então a arremessar ovos nos vereadores. O principal alvo foi o presidente da Câmara, Fernando Fernandes. Segundo algumas pessoas que participaram da sessão, ele queria mudar o regimento da casa. A pauta da votação não foi especificada pela Câmara.
A confusão começou porque o movimento do presidente foi de encontro ao que os apoiadores do prefeito da cidade, Júnior Marabá, querem. A tensão entre os poderes legislativo e executivo, em Luís Eduardo Magalhães, começou depois que o prefeito e o vice passaram a se desentender.
Equipes da Polícia Militar foram acionadas e tentaram conter a multidão. Uma bala de borracha foi disparada pelos policiais, para controlar o tumulto. Ninguém ficou ferido. O secretário do Meio Ambiente, Renato Faedo, foi retirado pelos militares, após invadir a plenária.
Por meio de nota, o presidente da Câmara de Vereadores informou que será registrado um boletim de ocorrência nesta quarta-feira (11), por meio do procurador da Câmara. A prefeitura também disse, em nota, que houve truculência na retirada do secretário, e que a ação "não condiz com a postura correta de um órgão público".
A sessão foi retirada do ar, até que a população esvaziasse a casa. Do lado de fora, os moradores de Luís Eduardo Magalhães fizeram um protesto e gritaram palavras de ordem contra os vereadores. A PM também se posicionou por nota, e disse que um reforço maior está sendo providenciado para a próxima sessão, que ainda não tem data definida.
Siga o CN1 no Google Notícias e tenha acesso aos destaques do dia.