Prefeitura afasta professores acusados de assediar aluna durante passeio escolar no centro-sul da Bahia
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(Foto: divulgação/Sesab)
A Guerra entre Ucrânia e Rússia, na Europa, além do lockdown na Ásia, está ocasionando no desabastecimento de insumos necessários para a realização de testes de arboviroses realizadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública Profº Gonçalo Moniz (Lacen-BA).
O problema acontece há pelo menos uma semana e, segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), afeta também os 12 laboratórios municipais referência na identificação de doenças como zika, chikungunya e dengue na Bahia.
A distribuição dos materiais deveria ser feita em quantidade suficiente pelo Ministério da Saúde, mas devido aos acontecimentos geopolíticos está sendo prejudicada.
Formalmente, o órgão federal informou ao Lacen-BA que os insumos para detecção de anticorpos IgM da dengue, especificamente, dependem da produção de matéria-prima asiática, que atualmente passa por um período de isolamento social, e de um cenário propício no contexto logístico internacional, após o agravamento das condições por conta do conflito europeu.
Com relação ao reagente para chikungunya, a Coordenação Geral dos Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB), do Ministério da Saúde, disse que não houve sucesso na aquisição.
Já os reagentes de outro tipo de teste, o RT-PCR simultâneo de zika, dengue e chikungunya, apesar de serem fabricados pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), no Rio de Janeiro, enfrentam outra barreira: problemas técnicos do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio Manguinhos).
Ao Bahia Notícias, a Sesab disse que aguarda a entrega de mais insumos para que a rotina de testagens seja reestabelecida. "Diante do exposto, informamos que as ações de vigilância laboratorial das arboviroses ficarão comprometidas na Bahia até que haja regularização do fornecimento dos insumos em questão pela CGLAB ou até a conclusão dos processos de aquisição, que foram inaugurados pelo Lacen/Ba na última semana, para suprir a demanda destas ações no estado".
Nesta segunda-feira (16), conforme disse a Sesab, a Bahia contava com os seguintes produtos nos estoques: testes sorológicos, anticorpos IgM do vírus da dengue (6 kits em estoque com 96 testes cada), anticorpos IgM do vírus chikungunya (6 kits deste insumo enviados pelo Ministério da Saúde e sem previsão de nova remessa), anticorpos IgM do vírus zika (sem restrição de insumos) e antígeno NS1 da dengue (sem restrição de insumos).
As prateleiras da secretaria contavam com testes moleculares, testes multiplex para detecção de dengue, zika e chikungunya (cerca de 400 testes no laboratório) e protocolos in house para RT-PCR single de dengue, zika e chikungunya (cerca de 500 reações para detecção de cada vírus, porém não havia enzima master mix em estoque, inviabilizando a realização dos testes).
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