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Bahia
O menino de 12 anos e a mãe tiveram a casa onde moram apedrejada duas vezes
Por Camaçari Notícias
(Foto: Ingrid Martins/CORREIO)
O Ministério Público da Bahia (MP) agendou para esta terça-feira (07) uma reunião para tratar sobre as agressões físicas e institucionais sofridas por uma criança transgênero em Poções, no sudoeste baiano. De acordo com o jornal Correio, a Secretaria Municipal de Educação da cidade foi acionada para explicar a ausência do nome social nos registros escolares do menino.
A reunião foi marcada depois de o Correio publicar uma matéria no último final de semana, contando sobre as agressões sofridas pela criança e a mãe. O MP também irá apurar “eventuais condutas ilícitas e criminais cometidas contra” o garoto cometidas por um pastor evangélico, que convocou religiosos a se manifestarem contra um Projeto de Lei (PL) que busca garantir o direito ao nome social para pessoas trans no município.
O menino de 12 anos e a mãe tiveram a casa onde moram apedrejada duas vezes nas últimas duas semanas. A criança também tem sido impedida de ser chamada pelo nome social na escola onde estuda - ele, apesar do pedido da mãe à escola, não teve os registros escolares modificados.
O uso do nome social entre menores de 18 anos em ambientes escolares é autorizado pelo Ministério da Educação desde 2018. Em Poções, no entanto, os registros escolares do menino não foram modificados, mesmo depois do pedido da mãe dele.
Decoradora de bolos de festas, Janaína está sem encomendas desde que iniciou a luta pelos direitos do menino, há pouco menos de um mês. Uma vaquinha online foi aberta para ajudar mãe e filho. A meta é de R$ 15 mil, suficiente para arcar com as despesas dos dois nos próximos quatro meses. Eles pretendem mudar de endereço depois dos ataques. De duas semanas para cá, Janaína acordou quatro vezes, na madrugada, ao som de gritos e pedradas sobre a casa onde mora.
O PIX para contribuir com a vaquinha é: 2892752@vakinha.com.br.
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