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Bahia
Atualmente, a refinaria responde por 15% da capacidade total de refino do país
Por CN com Assessoria de Comunicação
(Foto: Divulgação)
A Acelen está investindo R$ 1,1 bilhão de reais na modernização da Refinaria de Mataripe. Desde que iniciou suas operações, em dezembro de 2021, após a compra da Refinaria junto à Petrobras, a empresa aumentou a produção de derivados, e lançou um novo produto (gás propano especial) no grupo dos seus mais de 30 fabricados e comercializados no país. A Acelen é a mais nova associada do Comitê de Fomento Industrial de Camaçari, juntando-se ao pool de mais de 80 empresas que integram o Cofic.
“A Refinaria de Mataripe tem uma ligação histórica com a Bahia e temos orgulho deste legado. Vamos investir e trabalhar para modernizar os processos e aumentar a capacidade de produção, gerando novas oportunidades e fortalecendo toda a cadeia produtiva do petróleo”, afirma Luiz de Mendonça, CEO da Acelen.
Com a nova gestão da Acelen, a produção de derivados da Refinaria de Mataripe passou de 65% para 97%, equivalente a 220 para 280 mil barris de petróleo/dia. Atualmente, a refinaria responde por 15% da capacidade total de refino do país e por mais da metade do abastecimento na região Nordeste. A empresa também registrou um crescimento de 200% na comercialização de parafina, ganho de 4% no Market share nacional de óleos lubrificantes e aumento de 20% na produção de diesel S 10.
Em abril deste ano, a Acelen lançou um novo produto - o gás propano especial. “É a primeira vez na história da refinaria que este gás é produzido e vendido pela unidade e vai abastecer, principalmente, a indústria brasileira que o utiliza na regulagem da pressão de saída nas embalagens de aerossol”, afirma Luiz de Mendonça, ressaltando que a venda de propano especial visa atender um nicho que cresce cerca de 4% ao ano. Atualmente, a Argentina e a Bolívia são os principais fornecedores desse produto para o Brasil.
Refinaria
Vale destacar que a Refinaria de Mataripe está na base da instalação do primeiro complexo petroquímico planejado do Brasil, hoje o maior complexo industrial do Hemisfério Sul, o Polo Industrial de Camaçari. Localizada no distrito de Mataripe, em São Francisco do Conde, e inaugurada em 1950, a Refinaria foi a primeira no país e representa um marco econômico e industrial no Brasil. Atualmente, Mataripe é a segunda maior refinaria do país, com a maior capacidade instalada para produção de gasolina, diesel e outros derivados de petróleo das regiões Norte e Nordeste.
São 26 unidades de processamento, quatro terminais e 201 tanques de armazenamento, além de 669 quilômetros de dutos que interligam a refinaria com os terminais portuários. A unidade produz mais de 30 produtos, entre eles diesel, gasolina, querosene de aviação (QAV), asfalto, nafta petroquímica, gases petroquímicos (propano, propeno e butano), parafinas, lubrificantes, GLP e óleos combustíveis (industriais, térmicas e bunker).
Formação e Inovação
Para fazer frente aos pilares de sua estratégia de excelência operacional, a Acelen anunciou, no início do mês de julho, o investimento de R$ 8,6 milhões em projetos de formação e inovação com o Senai Bahia e o Senai Cimatec. O primeiro contrato, no valor de de R$ 4,6 milhões, prevê a formação de técnicos de operação e manutenção para o refino privatizado. O treinamento será conduzido pelo Senai Bahia em suas unidades de Candeias, Lauro de Freitas e Cimatec.
Já o segundo contrato, no valor de R$ 4 milhões e com prazo de três anos, é voltado para inovação e tecnologia com foco no desenvolvimento de soluções para a competitividade industrial e eficiência no uso dos recursos naturais. As soluções serão desenvolvidas pelo Senai Cimatec com a participação da equipe Acelen. Já foram mapeadas iniciativas relacionadas com eficiência hídrica, novas tecnologias de análise laboratorial, automação e indústria 4.0.
“Chegamos na Bahia para ficar, colaborar diretamente com o crescimento econômico e social do estado, mirando sempre o futuro, e, para isso precisamos formar uma mão de obra capacitada para atuar no segmento de refino de petróleo que requer uma atuação técnica especializada. Além disso, inovar está no nosso DNA, e junto ao Senai Bahia estamos criando oportunidades para modernizar e trazer tecnologia necessária para a evolução do setor”, explicou Luiz de Mendonça, CEO da Acelen.
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