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Bahia
Autoridades acreditam que pode se tratar do mesmo óleo visto desde 2019.
Por Sites da Web
Autoridades acreditam que pode se tratar do mesmo óleo visto desde 2019. (Foto: reprodução)
As novas manchas de óleo que surgiram nas praias do litoral da Bahia foram registradas, na segunda-feira (29), nas imediações de Prado, no sul baiano.
Um vídeo gravado por um popular e veiculado nas redes sociais mostra as manchas no alto mar. Autoridades acreditam que pode se tratar do mesmo óleo visto desde 2019, sendo partes que ficaram presas nos recifes e corais e que, agora, estão se desprendendo e chegando ao litoral. A Marinha está recolhendo as manchas e fazendo análises. O resultado sairá em 15 dias.
A Secretaria de Meio Ambiente de Prado afirmou que tomou conhecimento a respeito da mancha de óleo que se encontrava nas proximidades do município através do vídeo que circula nos grupos de WhatsApp, e assim que tomou esse conhecimento, iniciou um monitoramento. Até o momento, não há indícios de que a mancha chegou até a costa da cidade.
Na capital, as manchas foram encontradas diversas praias. A Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb) informou que pequenos fragmentos de óleo foram localizados, na sexta-feira, nos trechos de Jaguaribe, Piatã, Farol de Itapuã, Stella Maris e Praia do Flamengo. Em nota, a prefeitura disse também que está monitorando a situação e que, nesta segunda, não houve registros no litoral e explicou como tem realizado o recolhimento.
Militares da Marinha estão recolhendo o óleo e levando para análise. A Capitania dos Portos recebeu a informação de aparecimento de pequenas bolinhas em Arembepe, no município de Camaçari, no dia 25 de agosto. Desde então, foram registrados casos em outras regiões da capital e do interior do estado. Em Porto Seguro, equipes municipais recolheram cerca de 100kg de óleo pastoso, em Arraial da Ajuda e Cumuruxatiba.
Segundo o biólogo e diretor do instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Francisco Kelmo, que esteve à frente da investigação sobre manchas de óleo em 2019, os rastros encontrados em Porto Seguro se tratam ainda do petróleo disseminado há três anos. Ele explica que esse petróleo tem características especiais, como alta densidade, o que impede a flutuação na superfície e culmina na acomodação no fundo do mar. Quando há períodos de “ressaca”, os sedimentos aparecem. A informação é do Jornal Correio*
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