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Polícia
Inquérito foi concluído e remetido à Justiça, diz polícia.
Por: Pesquisa Web
A fonoaudióloga acusada por famílias de abordar crianças na região da Barra foi indiciada por sequestro tentado, informou nesta terça-feira (20) a Polícia Civil. A informação é do Jornal Correio*
O inquérito do caso foi concluído pela Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca) depois que duas pessoas registraram ocorrência na unidade e prestaram depoimento. A suspeita e familiares dela também foram ouvidos na delegacia. Agora, o inquérito com o indiciamento foi remetido à Justiça.
A polícia chegou a pedir o internamento da suspeita no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico, mas a família internou a mulher em uma clínica particular.
A delegada Simone Moutinho, responsável pelo caso, disse que a Dercca tomou conhecimento pelo caso após relatos começarem a viralizar nas redes sociais, entrando em contato com os pais. Só duas famílias formalizaram a denúncia.
No primeiro depoimento, a suspeita estava bastante confusa e acabou sendo encaminhada para atendimento psiquiátrico. “Eu iniciei o interrogatório e de pronto constatei que ela tinha um discurso bastante confuso, em completo desalinho. Como o interrogatório é um meio de o suspeito apresentar sua defesa, notamos que não tinha a menor condição naquele momento e a encaminhamos para o serviço psicossocial”, contou na ocasião Simone Moutinho. Foi então que a fonoaudióloga foi levada ao 5º Centro de Saúde, nos Barris, e depois levada ao hospital psiquiátrico. Ela foi liberada depois que a companheira assinou um termo de responsabilidade.
“Ela falou que abordava crianças tanto na periferia de Salvador como em áreas nobres com a intenção de fazer uma espécie de recreação, porque as crianças sofriam muito por conta do isolamento social”, explicou a delegada.
Relembre o caso
Relatos de vítimas que vivenciaram situações em que temeram que os filhos fossem raptados na região da Barra, em Salvador, têm circulado nas redes sociais e no WhatsApp. “Se a gente não impedisse, ela ia levar meu filho embora”, diz uma mãe assustada em um dos áudios que foi encaminhado em grupos de pais da capital baiana. Outras duas mulheres alegam terem sido perseguidas pela mesma pessoa.
Uma mãe que passou pelo ocorrido com o filho de 9 anos no domingo (11), registrou um boletim de ocorrência virtual sobre o acontecido na terça-feira (13) e contou à reportagem os momentos de tensão. Dani Baqueiro, 39, conta que passeava com o pai e o filho na região do Porto da Barra, quando foram abordados por uma mulher jovem e com perfil de atleta. A fonoaudióloga interagiu com o menino até que o segurou pelo braço e começou a correr. Os dois só pararam quando foram alcançados pelo avô do menino. Como esses, vários outros relatos se somam nas redes sociais e grupos de troca de mensagens.
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