Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Polícia

/

Homem confunde delegado com traficante e pede crack: “Cinco pedras”

Polícia

Homem confunde delegado com traficante e pede crack: “Cinco pedras”

O delegado classificou a situação como surreal e triste.

Por: Pesquisa Web

O delegado classificou a situação como surreal e triste. (Foto: reprodução)

Um usuário de drogas tentou comprar cinco pedras de crack com um delegado durante uma ação da Polícia Civil e da GCM (Guarda Civil Metropolitana) em um prédio abandonado na Sé, no centro de São Paulo, na tarde de terça-feira (20).

O homem rompeu a barreira feita pelos policiais na rua do Carmo e seguiu em direção ao interior de um prédio no qual eram realizadas buscas por pessoas suspeitas de tráfico e de roubos de celular na região.

Já dentro do imóvel, o dependente químico se deparou com o delegado Roberto Monteiro, chefe da operação. Foi nesse momento que o homem deu a nota de R$ 50 que carregava em uma das mãos e pediu para o delegado "cinco pedras". Ele também trazia consigo um isqueiro.

O homem, que estava visivelmente debilitado, quase não conseguia abrir os olhos.

Demonstrando estar surpreso com a atitude, o delegado Monteiro, que é titular da 1ª Delegacia Seccional Centro, e responsável pelas operações na cracolândia, começou a conversar com o dependente químico.

Ao delegado, ele disse se chamar José Carlos, mas não deu mais informações pessoais.

Em dado momento, ao ser questionado se trabalhava, o homem pediu "cinco pedras".

Ao notar que não conseguiria a droga, ele tomou a nota da mão do delegado e deixou o local. Naquele mesmo instante, cerca de 10 pessoas passavam por revista na entrada do imóvel. Algumas delas foram liberadas.

O delegado classificou a situação como surreal e triste. "Acreditei, porque sei que o crack destrói fisicamente e psicologicamente o dependente químico. Ele não tinha noção com quem estava falando, nem de tempo e espaço. Ele estava no automático e foi comprar onde ele estava acostumado", afirmou. Fonte: Dol*

Siga o CN1 no Google Notícias e tenha acesso aos destaques do dia. 

 

Relacionados