Em guerra com a milícia, bandidos sequestram líder ao se passarem por policiais
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Polícia
Dois homens não eram parentes, segundo testemunhas.
Por G1
Um homem morreu após ser esfaqueado dentro de um bar em Rio do Sul, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina. De acordo com a Polícia Civil, a suspeita é de que o crime tenha ocorrido após uma discussão por desavenças políticas ou por desentendimento familiar. A vítima foi ferida na tarde de sábado (24) e chegou a ser levada a um hospital, mas morreu no domingo (25).
O crime ocorreu por volta das 16h30. Segundo o relatório de ocorrências da Polícia Militar, os envolvidos estavam bebendo juntos e, em determinado momento, começaram a discutir. Os dois homens não eram parentes, segundo testemunhas.
A vítima, que tinha 34 anos, levou uma facada que atingiu a artéria femoral, de acordo com a PM. Já o suspeito, de 58 anos, fugiu do local. Até o início da tarde desta segunda-feira (26), não havia informações sobre o paradeiro dele. A defesa do homem disse à NSC TV que não iria se manifestar sobre o caso.
O caso é tratado como homicídio e será investigado pela Polícia Civil, que ainda não confirmou a motivação do crime. Conforme o delegado Juliano Tumitan, testemunhas serão ouvidas nesta segunda.
"A gente vai determinar [a motivação] por duas testemunhas que vão ser ouvidas agora no final da manhã e início da tarde", disse o delegado.
Ainda, de acordo com informações repassadas pelo delegado, Henke estava vestido com uma camisa de apoio ao candidato Jair Bolsonaro (PL). Já o homem apontado por cometer o crime é conhecido por ser apoiador do Partido dos Trabalhadores (PT).
Como ocorreu
De acordo com a NSC TV, durante a discussão, o autor do homicídio teria dado um tapa no rosto da vítima, que o pegou pelo pescoço e o levou para fora do bar. Ao voltarem para dentro do estabelecimento, testemunhas viram que um dos homens já estava ensanguentado.
O suspeito do crime teria embarcado em um carro e deixado o local. A vítima foi atendida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada ao Hospital Regional de Rio do Sul. No domingo, a família confirmou a morte do homem.
Após a morte, o Instituto Nacional de Erradicação da Carência Escolar e Social (INECES) emitiu uma nota de pesar. Em comunicado, o órgão disse que a vítima era supervisor no Casep de Rio do Sul há três anos "e era muito querido pelos colegas da unidade".
"O INECES se solidariza com colegas de trabalho, amigos e familiares de Hildo nesse momento de dor".
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