Em guerra com a milícia, bandidos sequestram líder ao se passarem por policiais
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Suspeito de participação em ataque hacker ao Ministério da Saúde e outros órgãos do governo federal é preso na Bahia
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De acordo com a Polícia Federal, homem seria integrante do Lapsus Group.
Por G1
Um homem foi preso pela Polícia Federal, nesta quarta-feira (19), em Feira de Santana, cidade a 100 km de Salvador, suspeito de integrar uma organização criminosa internacional chamada Lapsus Group, que seria responsável por ataques cibernéticos contra diversos órgãos governamentais, entre eles o Ministério da Saúde, em 2021.
A prisão desta quarta-feira é um desdobramento da Operação Dark Cloud, deflagrada em agosto e que investigava a organização criminosa responsável por diversos ataques cibernéticos, especialmente os praticados no final de 2021, contra órgãos e entidades do Governo Federal.
Além do Ministério da Saúde, Ministério da Economia, Controladoria-Geral da União e a Polícia Rodoviária Federal também foram alvos do grupo. De acordo com a PF, o homem preso em Feira de Santana é o principal investigado brasileiro sobre os crimes.
De acordo com o delegado Fábio Marques, de Feira de Santana, O suspeito, que é natural da Paraíba, é considerado um dos maiores hackers do Brasil, e foi preso na companhia de sua namorada. Ele foi encaminhado para Brasília. O nome do suspeito do homem não foi divulgado.
Ainda segundo a Polícia Federal, as investigações começaram em dezembro de 2021, quando a Polícia Federal tomou conhecimento de que o ambiente em nuvem do Ministério da Saúde havia sido atacado. Os invasores deletaram arquivos, dados e instâncias da pasta atacada. A ação chegou a comprometer o Conecte SUS, responsável pelo Certificado Nacional de Vacinação.
Após o ataque, quando o site do Ministério da Saúde era acessado, os usuários encontravam um recado afirmando que os dados do sistema haviam sido copiados e excluídos e estavam nas mãos do grupo invasor.
A Polícia Federal disse ainda que o Lapsus Group é também responsável por invadir sistemas da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, da Localiza Rent a Car, além de diversos outros na América do Sul, Estados Unidos e Europa, entre eles, a Sociedade Independente de comunicação, canal televisivo privado em Portugal, o grupo Impresa, Electronic Art, Globant, Microsoft Azure, Nvidia, dentre outras.
Os crimes apurados no inquérito policial são os de organização criminosa, invasão de dispositivo informático, interrupção ou perturbação de serviço telegráfico, radiotelegráfico ou telefônico, impedir ou dificultar-lhe o restabelecimento. Ainda segundo a PF foi constatada ainda a prática de corrupção de menores, e de lavagem de capitais.
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