Mãe de garoto morto em Portão acusa agentes e leva a mudanças na versão oficial

A vida de Gabriel Silva da Conceição Júnior, um garoto de apenas 10 anos, foi brutalmente interrompida enquanto brincava na porta de sua casa na localidade de Portão, na cidade de Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador (RMS).

De acordo com a mãe, Samile Costa, o responsável pelos disparos fatais foi um grupo de policiais da 21ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), e não houve qualquer troca de tiros, apenas disparos vindos da viatura policial. A dor e a indignação são palpáveis em suas palavras, enquanto ela refuta veementemente qualquer alegação de que seu filho estivesse envolvido em atividades ilícitas, enfatizando a natureza estudiosa e carinhosa do pequeno Gabriel.

“Uma criança estudiosa, carinhosa, eu não tenho o que falar do meu filho. Eles dizerem que meu filho, uma criança de 10 anos, estava em uma boca de fumo? Eu não aceito, meu filho não estava”, lamentou a mãe.

Em resposta, a Polícia Militar da Bahia (PM-BA) emitiu uma nota expressando sua tristeza pela perda do jovem Gabriel e solidarizando-se com sua família. Além disso, afirmaram que as guarnições envolvidas no confronto com criminosos durante o patrulhamento no dia anterior ao incidente estão à disposição da Polícia Civil para colaborar com as investigações.

A PM também garantiu que o armamento utilizado na ação será submetido à perícia, buscando esclarecer os fatos e as circunstâncias dessa lamentável tragédia.

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