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Polícia
Crime aconteceu na noite de quinta-feira (18), em Simões Filho.
Por: Pesquisa Web
Delegada Andréa Ribeiro em coletiva nesta sexta (18)| (Foto: Olga Leira / Ag. A Tarde)
A diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegada Andréa Ribeiro, afirmou, em coletiva na tarde desta sexta-feira (18), que a Polícia Civil está se empenhando para encontrar os criminosos que executaram a líder quilombola e mãe de santo Bernadete Pacífico. O crime aconteceu na noite de quinta (17), no quilombo Pitanga dos Palmares, em Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador.
Uma linha de investigação da polícia é sobre possíveis conflitos fundiários, pois, segundo a delegada, a vítima era uma pessoa muito querida dentro da comunidade.
"A gente não descarta essa hipótese da briga pelas terras, assim como não descartamos também essa hipótese da ameaça e de outras que possam estar relacionadas à atuação do tráfico de drogas na localidade. Dona Bernadete desempenhava um papel importante ali dentro daquela comunidade. Infelizmente, foi brutalmente assassinada dentro de sua residência", afirmou Andréa.
A motivação do crime ter sido por intolerância religiosa também não é descartada pela PC, porém, só será possível afirmar o real motivo após conclusão das investigações.
"A gente vai ter que dar uma estudada no relatório inicial que foi produzido pelo Departamento de Polícia Metropolitana para ver como estava o local e todos os indícios que foram colhidos no local. Ainda não temos elementos para provar que foi intolerância religiosa, mas também está dentro do nosso radar", revelou Andréa.
Câmeras do local
De acordo com a delegada, a equipe da polícia está buscando câmeras da localidade onde o crime aconteceu.
"A imagem numa investigação de crime de homicídio, ela é importante, e o departamento, já em sua rotina diária, está buscando essas imagens para identificar o possível trajeto que foi feito pelos executores do crime. A informação inicial é de que os dois indivíduos estavam a bordo de uma motocicleta e já existem equipes em campo em busca de mais informações. É uma investigação que envolve as equipes das agências de inteligência do DHPP e das agências de inteligência dos outros departamentos da Polícia Civil".
Andréa também reforçou que não tem como afirmar que a líder quilombola fazia parte de algum programa de proteção à testemunha.
"Existe todo um trâmite para que uma pessoa possa fazer parte de um programa de proteção. Então não tenho como falar isso porque realmente eu não tenho essa informação. Eu teria que dar uma olhada no andamento desse trâmite, do possível acompanhamento dela por esse programa de proteção de patrimônio".
Pistola 9 mm
A arma usada na execução foi uma pistola 9 mm, que, segundo a delegada, mostra uma índole mais violenta por parte dos criminosos. "São indivíduos que têm um ímpeto criminoso e coragem para praticar crimes dessa natureza. Merecem toda a nossa atenção".
A delegada reforçou que toda ajuda para solucionar o caso será bem recebida e prometeu que todas as forças estarão empenhadas para captura dos criminosos.
"Quem tiver qualquer informação pode ligar para o disque denúncia através do número 181. O anonimato é garantido. Por favor, nos auxiliem, auxilie a polícia nas investigações, que eu tenho certeza que a gente, com o trabalho que está sendo desenvolvido, vai conseguir chegar nessa resposta. O que a gente pode dizer é que todos os esforços estão sendo enviados e podem ter certeza que o empenho das nossas equipes não vai faltar", finalizou. Fonte: Jornal Massa*
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