Advogado do marido de Sara Mariano afirma: 'Ela pregava no mundo espiritual, mas vivia no carnal'

(Foto: Joilson Cesar/BNews/reprodução)

A defesa do pastor e produtor Ederlan Mariano, de 38 anos, que se encontra detido sob acusação de ter confessado o crime, realizou uma coletiva em que afirmou que o religioso não teve qualquer envolvimento com o homicídio.

Em uma entrevista concedida à imprensa na manhã desta segunda-feira (30), o advogado Otto Lopes declarou que seu cliente "buscava preservar a unidade da família" e tentou manter um diálogo com membros da igreja que a família frequentava. Ele acrescentou: "Ederlan, na tentativa de resgatar a harmonia familiar, procurou conversar com membros da igreja, compartilhando a situação que estava vivendo. [...] A polícia do estado da Bahia apresentará provas que irão comprovar a ausência de envolvimento criminoso por parte dele."

Além disso, o advogado levantou questões sobre o fato de a cantora gospel Sara Mariano, cujo corpo carbonizado foi encontrado, não ter registrado qualquer denúncia de violência contra o marido em qualquer unidade policial. Ele também argumentou que a cantora mantinha uma vida dupla.

"Apesar de um relacionamento de 13 anos e uma filha de 11 anos, ela nunca procurou as autoridades policiais. [...] Não é Ederlan nem a defesa que afirmam isso. O motorista de Uber, com quem ela alegadamente tinha um relacionamento, já prestou depoimento, assim como outras pessoas com quem ela mantinha relações. Não estamos aqui para julgar suas escolhas pessoais em relação a seus relacionamentos, mas a dissonância entre o que ela pregava nas redes sociais, enfatizando valores familiares, fé em Deus e na Bíblia, e sua conduta na vida real é notável e suscita questionamentos", afirmou o advogado.

Sara, com 35 anos de idade, estava casada com o pastor e produtor Ederlan Mariano, que se encontra detido após, segundo a polícia, ter confessado o crime. De acordo com os investigadores, o planejamento do homicídio teve início um mês antes do ocorrido, em 24 de setembro. Atualmente, o acusado permanece sob custódia à disposição da Justiça.

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