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Suspeitos investigados pela morte de Sara Mariano são transferidos para presídio de Salvador

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Suspeitos investigados pela morte de Sara Mariano são transferidos para presídio de Salvador

O bispo Zadoque e o ministro Gideão Duarte se encontram no Centro de Observação Penal em Mata Escura.

Por Camaçari Notícias

(Foto: reprodução)

Os suspeitos do assassinato de Sara Mariano, o ministro Gideão Duarte e o bispo Zadoque, foram transferidos para o Centro de Observação Penal (COP), no Complexo Penitenciário da Mata Escura, nessa sexta-feira (17). A defesa de Weslen Pablo Correia de Jesus, conhecido como Bispo Zadoque, ainda aguarda a decisão sobre se o cliente permanecerá no COP ou será transferido para a Baixa do Fiscal. A prisão dos suspeitos é temporária, o que significa que a polícia tem 30 dias para apresentar provas e concluir o inquérito.

Conforme informações da polícia, o planejamento para a morte da pastora Sara Mariano teve início em 24 de setembro. O marido dela, o produtor musical e também pastor, Ederlan Mariano, está detido sob suspeita de ser o mandante do crime, motivado por problemas conjugais. Embora a polícia não tenha divulgado detalhes, a suspeita é de que a vítima estivesse envolvida em uma relação extraconjugal.

Na noite de 24 de outubro, um mês após o planejamento, Sara Mariano saiu do bairro de Valéria, em Salvador, para participar de um suposto evento religioso em Dias D'Ávila e nunca mais foi vista. O marido registrou o desaparecimento na delegacia, e três dias depois, o corpo carbonizado da pastora foi encontrado às margens da BA-093, na altura de Dias D’Ávila.

A investigação revelou que Gideão foi o motorista por aplicativo que buscou Sara Mariano em casa naquela noite, tendo dirigido para a pastora em outras ocasiões. Durante o trajeto, o veículo fez uma parada, onde a vítima desembarcou e entrou em outro veículo, conforme alegações de Gideão. Os investigadores apuram a participação de Gideão, Zadoque e Ederlan no desaparecimento e na morte da cantora gospel.

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