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Bahia lidera ranking nacional de mortes por intervenção policial, segundo Ministério da Justiça

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Bahia lidera ranking nacional de mortes por intervenção policial, segundo Ministério da Justiça

Em março, a Bahia já liderava o ranking com 454 mortes por intervenção policial.

Por: Camaçari Notícias

Foto: Freepik

A letalidade das ações policiais na Bahia registrou um aumento alarmante no início de 2024. Segundo dados do Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJ), que utiliza informações fornecidas pelos estados, foram contabilizadas 609 mortes por intervenção policial no primeiro quadrimestre, um crescimento de 25,82% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Este número coloca a Bahia na liderança nacional, seguida por São Paulo com 220 mortes e Pará com 204.

Em Camaçari, a situação é ainda mais grave. O município registrou um aumento de 27% nas mortes por intervenção policial no primeiro quadrimestre de 2024, em comparação com o mesmo período do ano passado. Em média, foram registradas cinco mortes por dia no mesmo período.

O MJ informou que os dados de abril referentes a São Paulo e Rio de Janeiro ainda não foram fornecidos pelos estados, e que a responsabilidade pelo envio das informações é dos próprios entes federados. Em março, a Bahia já liderava o ranking com 454 mortes por intervenção policial, acumulando 297 em janeiro, mantendo uma média de cinco mortes por dia.

Em resposta aos números, a Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP-BA) destacou o aumento nas prisões e apreensões de armas no início do ano. Até agora, foram realizadas 4.672 prisões, um aumento de 6% em relação ao ano anterior, e apreendidas 1.502 armas de fogo, representando um aumento de 17%.

Na coletiva, a delegada geral da Polícia Civil da Bahia (PC-BA), Heloísa Brito, foi questionada sobre os números de letalidade. Ela explicou que, embora as ações policiais visem à proteção da vida, a quantidade de armas em posse de criminosos tem levado a confrontos mais intensos. "Quando o policial vai a campo, ele busca a prisão do indivíduo. Porém, temos visto um aumento significativo no número de armas apreendidas, o que indica uma maior entrada de armas no estado. Isso leva a situações onde os criminosos estão mais dispostos a confrontar as forças policiais. Entretanto, todas as ações são planejadas para proteger vidas, tanto dos indivíduos a serem presos quanto da sociedade em geral", enfatizou.

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