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Polícia
Grupo de servidores e ex-funcionários do órgão foram alvo de operação do Ministério Público.
Por: Camaçari Notícias
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) está investigando um grupo de servidores e ex-funcionários do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) por suposto envolvimento em um esquema de propina para liberação ilegal de licenças ambientais e autorizações de supressão de vegetação.
De acordo com o MP, entre 2019 e 2023, os envolvidos teriam recebido R$ 16,5 milhões para conceder esses documentos de forma irregular. A Operação Ceres, deflagrada na manhã desta sexta-feira (19), tem como alvos pelo menos seis pessoas, cujos nomes não foram divulgados.
Sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos em residências em Salvador, Camaçari, Guanambi e Riacho de Santana, além de uma empresa em Lauro de Freitas. Os investigados poderão responder por crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Segundo o MP, a maior parte das propinas foi paga por fazendeiros ou empresas ligadas a empreendimentos rurais no oeste do estado, através de depósitos bancários nas contas de um dos investigados. A 1ª Vara Criminal Especializada da capital também determinou a suspensão das funções de um técnico do Inema e o sequestro de bens dos investigados.
Durante a operação, foram apreendidos documentos, celulares, computadores e joias, que serão analisados pelos promotores de Justiça e encaminhados aos órgãos competentes para as medidas cabíveis.
A operação foi batizada de "Ceres" em referência à deusa romana da agricultura e da fertilidade da terra.
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