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Polícia
Por Sites da Web
No dia da morte, Wellington chegou em casa de madrugada e percebeu que algo estava estranho, mas apenas durante a manhã ele viu que a menina estava morta e chamou a polícia
Wellington da Silva, de 25 anos, filho da madrasta da menina Micaela Ramos, denunciou a mãe e o padrasto à polícia após a menina, de quatro anos, ser encontrada morta dentro de casa, em Brás de Pina, zona norte. Segundo ele, agressões e maus-tratos eram constantes dentro de casa, porque Joelma Souza da Silva, de 43 anos, sempre foi agressiva. A menina foi encontrada morta na manhã da última terça-feira (19). No dia da morte, Wellington chegou em casa de madrugada e percebeu que algo estava estranho, mas apenas durante a manhã ele viu que a menina estava morta e chamou a polícia.
— Quando eu acordei eram umas 9h20 e minha mãe estava gritando com a menina no colo dela. Ela tava balançando a garota, dizendo que ela tinha falecido. E aí eu perguntei o que eles fizeram com ela.
O laudo inicial da perícia também confirma que a menina sofria agressões constantes. Alguns vizinhos também relatam que a menina aparecia com hematomas no corpo, sem explicação. Segundo Robson, vizinho da família, Joelma sempre inventava uma desculpa para os machucados ao ser alertada.
— Só vivia machucada. Eu avisei. Com certeza o pai dela via isso, mas não devia dar a mínima. Ela só vivia roxo, com olho inchado, e ela sempre falava que a menina tava brincando ou caía da cadeira. Segundo Wellington, quando a mãe soube responder direito o que tinha acontecido, ele não teve dúvidas da participação de Joelma no crime e chamou a polícia.
— Eu não poderia pensar como filho, mas dentro da lei. Se fosse invertido? Se fosse o marido dela que tivesse feito algo comigo. Ela batia e falava: 'Você é um lixo'. Na última vez que ele abriu a cabeça dela, ela reclamou com o pai que a 'mãe tinha batido nela com um pau'.
Micaela fez aniversário há duas semanas
Mãe afirma que relação com o pai era boa
Marcele Almeida, mãe da menina Micaela, de 4 anos, que teria sido morta pela madrasta e pelo pai, se diz revoltada com o crime. Segundo ela, nos últimos dias, o ex-companheiro, Felipe Ramos da Silva, de 29 anos, não a deixava ver a filha.
— Revolta. Só isso que sinto. Uma morte brutal. Eu pedi a ele, uns dias antes, pra ver ela, ele não deixou.
Marcele e a filha não moravam juntas havia dois anos. Segundo ela, mesmo com a separação, a relação com o pai da menina era boa.
— Não consigo acreditar até agora que isso aconteceu com minha filha. Não consigo acreditar, não consigo. A última pessoa que eu esperava era ele, de deixar uma coisa dessas acontecer. Ele foi omisso, ele não chegou ao ponto de tocar, mas ele viu, ele sabia que ela apanhava, ele não falou nada. Ele não fez nada.
Assista ao vídeo:
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